Memórias e Arquivos da Fábrica de Loiça de Sacavém

Setembro 01 2023

  

 

Grande prato de suspensão, com cerca de 3,8 cm. de altura e 33,2 cm. de diâmetro, em faiança da Fábrica do Carvalhinho, Vila Nova de Gaia.

 

Note-se como o motivo floral central, através da adição das espigas, remete para os tradicionais ramos das maias, associados a ancestrais rituais primaveris de renascimento e de abundância.

 

 

 

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publicado por blogdaruanove às 22:01

Setembro 01 2023

  

 

Jarra em faiança, com cerca de 16,7 cm. de altura, da fábrica S. Roque, Aveiro.

 

Tal como acontece com muitas outras peças de fábricas como a Aleluia, de Aveiro, e a Bordalo Pinheiro, das Caldas da Rainha, esta decoração não traduz apenas um interesse pelos motivos marinhos mas também uma proximidade destes centros cerâmicos ao litoral e uma tendência para estes motivos surgirem com maior frequência na sua produção.

 

 

 

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publicado por blogdaruanove às 21:01

Setembro 01 2023

 

 

Base de candeeiro, com cerca de 20,8 x 18 x 12,2 cm., em faiança da fábrica Sant'Anna, Lisboa.

 

A produção de figuras zoomórficas não é muito comum nesta fábrica, mas quando tal se verifica as peças tendem a ser funcionais, e não apenas decorativas ou lúdicas, como acontece neste exemplar e num remate de fonte com repuxo anteriormente reproduzido (https://mfls.blogs.sapo.pt/104925.html).

 

Esta base documenta ainda uma outra peculiaridade técnica, visto que a pintura a aerógrafo, aqui aplicada, também não é vulgar na maioria das peças da Sant'Anna.

 

 

 

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publicado por blogdaruanove às 18:01

Setembro 01 2023

 

 

Pequena jarra, com cerca de 14,2 cm. de altura, em faiança de Sarreguemines, França.

 

Integrado numa série de vidrados microcristalinos que evocavam a vulcanologia, com designações como Etna ou Vesuve, este exemplar com um fundo verde remete ainda para a cor do absinto, bebida tão em voga no final do século XIX.

 

Ao contrário do que é comum na maioria das peças conhecidas, este exemplar encontra-se assinado "VAL", a prateado sobre o vidrado, numa secção bem visível do seu corpo, o que leva a supôr que a jarra terá sido complementada com uma estrutura metálica envolvente, a que corresponderá esta assinatura.

 

 

Jarra D'Argyl, com cerca de 19,2 cm. de altura, em vidro gravado a ácido e à roda, apresentando ainda pintura a esmalte. O motivo aqui apresentado, folhas, flores e botões de eucalipto, embora menos comum nas decorações vegetalistas Art Nouveau, surge também em vidro artístico de outras empresas consagradas, como a de Emile Gallé (1846-1904).

 

 

Muito provavelmente esta assinatura está ligada às produções de  Eugène Val (1880-1940), ourives e metalúrgico parisiense conhecido por colaborar nas produções cerâmicas de Louis Dage (1885-1963; veja-se uma peça cerâmica, assinada pelos dois, aqui: https://mfls.blogs.sapo.pt/212025.html.) e pela sua ligação à empresa D'Argyl, que comercializaria vidros assim assinados a partir de 1928.

 

Vejam-se algumas outras peças de Sarreguemines, e pequenos textos sobre a história da fábrica, aqui: https://mfls.blogs.sapo.pt/tag/sarreguemines.

 

 

 

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publicado por blogdaruanove às 13:30

Setembro 01 2023

 

 

Estatueta em faiança, com cerca de 17,8 cm. de altura, de fábrica não identificada.

 

Atendendo às características da faiança e da pintura sobre a pasta cerâmica, é muito provável que esta peça tenha sido produzida na Estatuária de Coimbra, ou noutra oficina conimbricense com produção semelhante.

 

A figura representa um velho marinheiro que corresponde à imagem dos experientes capitães de navio, popularmente conhecidos como lobos-do-mar.

 

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publicado por blogdaruanove às 13:01

Setembro 01 2023

  

 

Pequena jarra de faiança esgrafitada em relevo, decorada, e possivelmente executada também, por um/a antigo/a aluno/a não identificado/a, A. Ramos, da escola de artes decorativas António Arroio, em Lisboa.

 

Por esta notável escola artística passaram, enquanto professores ou alunos, consagrados ceramistas como Manuel Cargaleiro (n. 1927) ou a sua discípula Maria de Lourdes Castro (n. 1934).

 

 

 

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publicado por blogdaruanove às 10:01

Setembro 01 2023

 

Raro prato falante em faiança da fábrica de louça Victoria e Irmão, Aradas, Aveiro.

 

Empresa fundada em 1922 por Manuel Gonçalves da Vitória, seu irmão João Gonçalves Vitória Machado e a esposa deste, Anunciação de Jesus Gomes. A fábrica terá começado a produção no ano seguinte mas a empresa acabaria por ser dissolvida em 1930.

 

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publicado por blogdaruanove às 07:01

Setembro 01 2023

 

Travessa em faiança da fábrica Lusitânia, Lisboa, com cerca de 37,2 cm. de comprimento e 26 cm. de largura.

 

Esta peça foi essencialmente decorada a aerógrafo sobre o vidrado, com pequenos retoques à mão no olho, nas guelras e nas barbatanas deste peixe estilizado.

 

 

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publicado por blogdaruanove às 04:01

Setembro 01 2023

 

Pequeno prato de suspensão em faiança, com cerca de 13,1 cm. de diâmetro, produzido na fábrica Aleluia, Aveiro.

 

O motivo reproduz quatro das imagens icónicas da cidade de Aveiro – a ria, as pirâmides de sal, os remates de um dos cais e um barco moliceiro.

 

 

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publicado por blogdaruanove às 03:01

Setembro 01 2022

 

Prato em faiança com cerca de 20,7 cm. de diâmetro, sem qualquer marca, decorado ao centro com um cravo estilizado e na cercadura com diferentes flores.

 

Note-se como toda decoração floral, quer do motivo central quer da cercadura, foi executada a stencil (chapa recortada)

 

Embora seja difícil efectuar uma atribuição fidedigna de faianças sem a fundamentar com uma análise química da pasta, com uma análise comparativa dos motivos conhecidos, oriundos das várias fábricas e oficinas, e com as suas diferentes paletas cromáticas, as cores aplicadas nesta peça parecem sugerir que poderá ter sido produzida no norte do país, possívelmente em fábricas da região de Gaia e do Porto.

 

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publicado por blogdaruanove às 20:01

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