Memórias e Arquivos da Fábrica de Loiça de Sacavém

Março 18 2018

 

Grande prato decorativo, pintado à mão, em cerâmica da fábrica Alfe.

 

Como se verifica pelas inscrições, esta peça foi criada para assinalar a inauguração da Pousada de Santa Marinha, em Guimarães (https://www.pousadas.pt/en/hotel/pousada-guimaraes), que ocorreu a 24 de Junho de 1985.

 

A fábrica Alfe, produtora de faianças e porcelanas, surge registada em nome de Álvaro Rodrigues Ferreira, e filho, havendo indicação de ter a sua sede no Porto mas também na Meadela, em Viana do Castelo.

 

 

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Fevereiro 10 2018

 

Azulejo da fábrica da Corticeira, Porto, ostentando a legenda "A MULHER QUANDO SE METE / A FALAR NA VIDA ALHEIA, / COMEÇA NA LUA NOVA / E ACABA NA LUA CHEIA."

 

Como se sabe, estas quadras ao gosto dito popular surgiram com frequência na cerâmica portuguesa – particularmente em azulejos, lambrilhas e quadrinhos de parede, durante as décadas de 1940 e 1950.

 

A declamação de semelhantes quadras, com frases chocarreiras provocando ou criticando homens e mulheres, era ainda tradicional nas zonas rurais durante o período do Carnaval, ou Entrudo, que agora se celebra.

 

 

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Abril 09 2015

 

Com a publicação deste terceiro volume, parece confirmar-se que a predominância de ilustrações alusivas às artes gráficas, aqui representando cerca de dois terços das imagens totais, configura uma opção da coordenação editorial e não dos diversos autores do texto principal de cada volume.

 

Continua a ser surpreendente o contraste entre a diversidade dos temas abordados nos textos principais, regra que a autora também segue neste volume, e as obsessivas opções pela arte gráfica que os acompanham. Infelizmente, continua a ser evidente, também, a ausência de uma revisão atenta e unificadora das afirmações patentes nos artigos de diferentes autores.

 

Só assim se compreende como é possível que, no mesmo volume, José Bártolo e Maria João Baltazar afirmem que a Secla foi fundada em 1947, enquanto Rita Gomes Ferrão nos assegura que a empresa surgiu em 1944. Quem acompanha este blog sabe bem qual destes três autores é o grande especialista na Secla e em qual destas duas datas deve confiar.

 

Mas, à puridade, à puridade, sublinhe-se que embora esta tenha as suas origens em 1944, a escritura pública da constituição legal de uma empresa sob a designação Secla apenas foi estabelecida em 18 de Dezembro de 1946 (http://mfls.blogs.sapo.pt/60571.html).

 

 

No artigo anterior referiram-se os sinetes como pequenos objectos do quotidiano que, na sua singeleza, poderiam traduzir também l'air du temps. E assim é, embora a sua origem remonte a uma tradição secular, bem anterior ao século XX. Mas é indubitavelmente através de alguns deles que podemos testemunhar uma mudança patente nas décadas de 1930 e 1940.

 

Com efeito, é nestas duas décadas que os tradicionais materiais nobres empregados na sua constituição, como a madrepérola, a prata, e o marfim, começam a ceder lugar ao bronze e a metais cromados, e a novos e sedutores materiais sintéticos, como a baquelite e o plástico.

 

Acima podem ver-se alguns exemplares com acabamento em prata de punção portuguesa, e punhos em madrepérola ou marfim, mas também dois exemplares com punho em baquelite e um outro com punho em plástico verde e preto.

 

A iconografia religiosa não ficou imune a estes materiais inovadores, como se  pode constatar abaixo, surgindo nestas décadas diversas imagens em plástico ou baquelite, muitas vezes combinadas com o alumínio que, numa versão popular, veio substituir a prata nos produtos de menor custo.

 

 

Datam também deste período as famosas figuras religiosas em plástico fosforescente, de que as esculturas evocativas de Nossa Senhora do Rosário de Fátima se tornaram paradigma incontornável, em Portugal.

 

Foi ainda no pós-guerra que a indústria de moldes para plástico, intimamente associada à tradição de moldes para vidro, teve particular expansão na área de Leiria e da Marinha Grande, permitindo aproximações inovadoras à prática do design nacional (http://mfls.blogs.sapo.pt/34301.html).

 

Um outro material que se popularizou neste período, particularmente nos brinquedos, embora já viesse a ser largamente utilizado desde o século XIX noutras áreas, como a dos enlatados, foi a folha de flandres.

 

Esta chapa metálica estanhada, frequentemente revestida a tinta de esmalte, pode-se combinar em diferentes secções para constituir modelos mais complexos, com movimento de corda, como o exemplar que se apresenta abaixo, o qual pretende ser uma réplica relativamente fidedigna de uma automotora da CP (http://www.transportes-xxi.net/tferroviario/automotoras).

 

 Exemplar em folha de flandres litografada, com logótipo da casa Coelho de Sousa. Porto, década de 1950.

 

 

No entanto, a ausência iconográfica mais notória nestes três volumes prende-se com o design da indústria vidreira.

 

Perante a magnífica fotografia, reproduzida no volume II, do stand que a Companhia Industrial Portuguesa apresentou na V Exposição Industrial e Agrícola das Caldas da Rainha, realizada em 1927, parece inacreditável que nestes volumes não se tenha dedicado maior espaço à arte do vidro e da cristalaria, que no nosso país conta já com cerca de 300 anos de constante produção industrial.

 

Não interessará aqui resumir a história das dezenas de empresas que, desde 1719, ano em que se fundou a Real Fábrica de Vidros de Coina, até ao presente, contribuíram e têm contribuído para criar um notável património português na história da indústria vidreira e no nosso quotidiano.

 

Muitos dos diversos aspectos do design e da indústria vidreira nacional do século XX foram já anteriormente referidos e documentados, embora traduzindo as limitações da fotografia não profissional e as dificuldades inerentes à especificidade do registo de imagem do vidro, quer num outro espaço (http://blogdaruanove.blogs.sapo.pt/?skip=10&tag=vidro) quer aqui mesmo (http://mfls.blogs.sapo.pt/tag/vidro), pelo que agora apenas se reproduzirão três significativas peças da produção nacional com diferentes técnicas decorativas. 

 

 

Acima apresentam-se dois pequenos copos evocativos da secular tradição de decoração a esmalte, que em Portugal remonta ao século XVIII e aos famosos copos de saudação ao rei D. João V (1689-1750; rei, 1707-1750), promotor e protector da indústria vidreira.

 

Estas duas peças, contudo, são datáveis de 1929, foram fabricadas pela Companhia Industrial Portuguesa e ostentam a decoração que o consagrado arquitecto e designer Raul Lino (1879-1974) concebeu para que exemplares semelhantes, bem como garrafas licoreiras ostentando os mesmos motivos, fossem exibidos durante aquele ano no pavilhão português da Exposição Internacional de Sevilha (http://blogdaruanove.blogs.sapo.pt/tag/sevilha+1929).

 

Abaixo ilustra-se uma grande jarra, com cerca de 42 cm. de altura, elaborada em vidro doublé, com camada exterior de tonalidade ametista, lapidado e gravado a ácido e à roda.

 

Paradigma maior da arte vidreira portuguesa do segundo quartel do século XX, ostenta na sua secção central a representação de um campino conduzindo toiros numa lezíria, através de uma composição atribuível a Jorge Barradas (1894-1971).

 

 

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Novembro 29 2014

 

Prato estampado a preto, sob o vidrado, com imagens de três edifícios e um monumento do Porto e as efígies hipotéticas de três personalidades ligadas aos descobrimentos portugueses.

 

Os edifícios representados na aba são, respectivamente, de cima para baixo e da esquerda para a direita, o primitivo Palácio de Cristal, projectado pelo arquitecto inglês Thomas Dillen Jones (datas desconhecidas), inaugurado em 1865 e demolido em 1951, o Palácio da Bolsa, projectado inicialmente pelo arquitecto Joaquim da Costa Lima Júnior (1806-1864) e inaugurado em 1848 e 1880 (Salão Árabe), e a ponte Maria Pia, projectada por Gustave Eiffel (1832-1923) e inaugurada em 1877.

 

As efígies, pela mesma ordem, representam Vasco da Gama (c. 1469-1524), o infante D. Henrique (1394-1460) e Pedro Álvares Cabral (c. 1467-c. 1520). O monumento ao centro representa a estátua equestre do rei D. Pedro IV (1798-1834), da autoria do escultor francês Célestin Anatole Calmels (1822-1906), inaugurada em 1866.

 

O tardoz deste prato produzido na fábrica de Massarelos, bem como o de todos os exemplares conhecidos com esta decoração, entre os quais se conhece um conjunto, estampado a azul, de chávena almoçadeira com pires, mas sem o motivo central (http://memoriadosdescobrimentosnaceramica.blogspot.pt/2010/06/n19-almocadeira-busto-de-infante-d.html), havendo ainda notícia da existência de uma caneca, apresenta a marca comercial ADRIÃO / RUA D' ASSUMPÇÃO 20 / PORTO inscrita num duplo círculo.

 

Parecem não ter existido determinações para a aplicação específica das duas estampas, pois, nos exemplares conhecidos, a posição relativa das imagens presentes na aba varia relativamente à figura central. Note-se ainda a quebra acidental, na estampa da aba, que surge na imagem do Palácio de Cristal e a quebra, esta intencional, à esquerda da ponte, que correspondente ao remate da estampa.

 

É muito provável que estas peças tenham sido produzidas entre 1894, ano em que se emitiram também os primeiros selos comemorativos portugueses, precisamente para assinalar os quinhentos anos do nascimento do infante D. Henrique, que terá ocorrido no Porto (http://pt.wikipedia.org/wiki/Casa_do_Infante), e 1898 ou 1900, datas em que se comemoraram, respectivamente, os quatrocentos anos da chegada de Vasco da Gama à Índia e de Pedro Álvares Cabral ao Brasil.

 

Apesar da sua antiguidade, os pratos com este motivo parecem não ser muito raros. Este surgiu em conjunto com um similar, cuja marca, reproduzida abaixo, apenas difere ligeiramente nas letras impressas na pasta.

 

Pode ainda ver-se um outro exemplar, também na mesma cor, mas com nuvens diferentes na imagem central e um deficiente e inestético remate da estampa da aba, que ocorre à direita do Palácio de Cristal, em: http://memoriadosdescobrimentosnaceramica.blogspot.pt/2010/04/n9-prato-estatua-equestre-d-pedro-iv.html. Nesse prato, note-se também como a posição intercalada dos edifícios e das efígies é diferente da que aqui se apresenta.

 

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Junho 22 2014

 

Travessa em faiança da fábrica da Corticeira, no Porto, com cerca de 37,2 x 25,8 x 3,3 cm., ostentando uma variante do motivo Estátua (Cavalinho) estampada a verde sob o vidrado.

 

Como se pode observar, esta é uma versão grosseira da estampa que originalmente surgiu em Inglaterra, sendo também uma versão muito inferior àquela que a FLS veio a celebrizar em Portugal.

 

É ainda claramente inferior, mesmo, às versões de algumas outras fábricas da área do Porto, como a das Devesas (cf. http://mfls.blogs.sapo.pt/outras-fabricas-outras-loicas-cxciv-295734), que também teve as suas variantes de menor qualidade (cf. http://mfls.blogs.sapo.pt/18604.html).

 

Embora este formato seja comum a outras fábricas portuguesas e, no nosso país, característico do final do século XIX, deve sublinhar-se que, no resto da Europa, ocorria já em meados do século XVIII, surgindo inicialmente como uma assimilação do formato das porcelanas chinesas importadas.

 

 

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Fevereiro 19 2014

 

Fotografia publicada na revista Ilustração, número 84, 4.º ano, de 16 de Junho de 1929.

 

A legenda que acompanha a fotografia é a seguinte – "Um dos belos salões das novas instalações, no Pôrto, na Rua dos Carmelitas, da Fábrica de Louça de Sacavém, a maior da península, fundada em 1850."

 

A capa deste número da revista destacava, através de um desenho alegórico, a Exposição Portuguesa em Sevilha.

 

Recorde-se que a FLS veio a adquirir, logo no ano seguinte, a maioria do capital da Fábrica do Carvalhinho.

 

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Junho 08 2013

 

Pequeno prato da fábrica do Carvalhinho, com cerca de 15,9 cm. de diâmetro, apresentando decoração pintada à mão sob o vidrado.

 

A exemplo de outros conjuntos comercializados pela fábrica (http://mfls.blogs.sapo.pt/191542.html), esta seria, muito provavelmente, uma peça que complementaria um vaso com decoração semelhante.

 

 

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Maio 11 2013

 

Navegando recentemente no espaço de uma das compagnes de route na área da cerâmica (http://artelivrosevelharias.blogspot.pt/), a qual, por sua vez, evocou o trabalho de outro blogger (http://portojofotos.blogspot.pt/2012/04/124-banco-de-materiais.html), tive oportunidade de recordar um notável projecto que, há já alguns anos, está a ser desenvolvido na cidade do Porto.

 

Este projecto, que visa preservar e divulgar o património material da cidade, apresenta diversas vertentes, sendo aquela que mais se aproxima dos interesses específicos da área cerâmica a do Banco de Materiais (http://balcaovirtual.cm-porto.pt/PT/cultura/patrimoniocultural/bancodemateriais/Paginas/bancodemateriais.aspx). 

 

O Banco de Materiais não só apresenta um conjunto de materiais recuperados de prédios demolidos, áreas degradadas ou fábricas/oficinas encerradas, onde predominam os azulejos, como estabelece uma catalogação desses salvados (http://balcaovirtual.cm-porto.pt/PT/cultura/patrimoniocultural/bancodemateriais/catalogosemateriais/Paginas/catalogosemateriais.aspx), que inclui, obviamente, alguns espécimes cerâmicos produzidos na Fábrica do Carvalhinho.

 

A particularidade mais notável e inovadora deste projecto, contudo, é que, mediante certas condições, o Banco pode disponibilizar aos munícipes alguns desses salvados, a fim de estes voltarem a integrar projectos arquitectónicos e urbanísticos da cidade do Porto que visem recuperar o património municipal edificado.

 

 

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Abril 25 2013

     

Vaso formato 193, com cerca de 12,8 cm. de altura e cerca de 15,8 cm. de diâmetro, em faiança pintada à mão sob o vidrado, da Fábrica do Carvalhinho.

 

Este formato não se encontra na tabela de preços não datada que tem vindo a ser referida, a qual apenas regista formatos até ao número 130.

 

 

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Dezembro 23 2012

 

 

 

São muitas as dúvidas que surgem no ciberespaço quanto às peças de faiança, sem qualquer marca, decoradas com o motivo vulgarmente designado como País e quanto às suas fábricas de origem. 

 

Recentemente a questão voltou a colocar-se (http://artelivrosevelharias.blogspot.pt/2012/11/miragaia-vs-santo-antonio-de-vale-da.html), tendo sido formulados novos comentários sobre as características que poderão permitir distinguir a produção de Santo António de Vale da Piedade, em V. N. de Gaia,  daquela desenvolvida pela fábrica de Miragaia, no Porto.


A terrina apresentada acima, que não se encontra marcada, poderia levantar semelhantes dúvidas sobre a sua origem, se um artigo anteriormente publicado pela mesma autora, e citado abaixo, não tivesse vindo a referir que este formato, particularmente no que diz respeito às pegas, parece ser originário de Miragaia, visto existir um exemplar semelhante, com marca, no acervo do Museu de Arte Sacra de Arouca.


Quanto à técnica decorativa aqui patente, note-se como a pintura foi executada utilizando um traço manual livre, excepto nas folhas das duas árvores mais altas, que foi executada sobre stencil (chapa recortada).

 

Esta entrada fica registada com particular desejo de Festas Felizes para a autora de Arte, Livros e Velharias, que apresentou já uma terrina, com tampa, muito semelhante a esta (http://artelivrosevelharias.blogspot.pt/2011/08/duas-terrinas-com-pronuncia-do-norte.html).

 

 

 

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