De acordo com o Diário do Govêrno, por escritura de 5 de Junho de 1922 a FLS constituíu-se como "sociedade anónima, de responsabilidade limitada", com um capital social de 500.000$00 repartido por 5.000 acções, que ficaram assim subscritas:
"D. Elvira James Gilman, com mil trezentas e cinqüenta acções.
Raúl Gilman, com mil trezentas e trinta acções.
D. Alice Howorth, com setecentas e cinqüenta acções.
Sir Henry Howorth, com setecentas e cinqüenta acções.
D. Evelyne Howorth, com setecentas e cinqüenta acções.
D. Ester Gilman de Carvalho, com dez acções.
D. Hermengarda Gilman de Carvalho, com dez acções.
Guilherme Gilman, com dez acções.
Herbert Gilbert, com dez acções.
José de Sousa, com dez acções.
José Maria Pereira, com dez acções.
Edgar Henry Hikie, com dez acções."
Atendendo à designação "sociedade anónima, de responsabilidade limitada" e às 2.710 acções ainda detidas pela família Gilman é possível, pois, que a marca Gilman Lda., habitualmente indicada como correspondendo apenas ao ano de 1918, tenha sido utilizada, pelo menos, até 1922, ou mesmo 1924.
Note-se como a posição de Herbert Gilbert (1878-1962) é ainda manifestamente minoritária na empresa, sendo equivalente à do mestre José de Sousa (cf. http://mfls.blogs.sapo.pt/57700.html e http://mfls.blogs.sapo.pt/58098.html), facto que se manteve no aumento de capital do ano seguinte e só registou significativa alteração no aumento de 1924.
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