Chávena de chá e pires com decoração decalcada sobre o vidrado e filetagem a dourado.
© MAFLS
Chávena de chá e pires com decoração decalcada sobre o vidrado e filetagem a dourado.
© MAFLS
Estatueta apeada modelada por Armando Mesquita (1907-1982), representando um oficial inglês do 52.º Regimento (Officer, 52nd Regiment).
Exemplar do acervo do Museu Municipal Leonel Trindade, Torres Vedras.
© MAFLS
Marcadores de livros editados pelo Museu de Cerâmica de Sacavém com reprodução de motivos azulejares produzidos pela FLS.
© MAFLS
Pequeno castiçal em faiança da fábrica Secla, com decoração pintada à mão sob o vidrado.
Apresenta na base a sigla do pintor António Quadros (1933-1994), que colaborou com a Secla durante os anos de 1958 e 1959, tendo depois, já durante a década de 1960, fixado residência em Moçambique, onde permaneceu durante vinte anos.
Aí afirmou-se também como poeta e prosador, desenvolvendo intensa actividade artística e cultural. Colaborou com Rui Knopfli (1932-1997) na criação da revista Caliban (1971), tornando-se amigo de Jorge de Sena (1919-1978) na única deslocação que este fez a Moçambique. Sena viria a prefaciar a sua obra Quybyrycas (1972), assinada sob o pseudónimo Frey Ioannes Garabatus.
António Quadros regressou a Portugal em 1984.
© MAFLS
Painel de azulejos que ainda hoje se encontra na fachada de um prédio comercial da Rua de Cedofeita, Porto, alusivo ao antigo Bazar dos Três Vintens, que esteve estabelecido naquele edifício.
Este painel foi pintado por F. Gonçalves (activo entre c. 1954 e c. 1978) e produzido na Fábrica do Carvalhinho, de Vila Nova de Gaia.
Para outras intervenções do mesmo pintor ver http://mfls.blogs.sapo.pt/search?q=f.+gon%C3%A7alves&Submit=OK.
© MAFLS
Molheira fabricada em pasta verde.
Conforme se pode verificar na tabela de preços de 1938, a FLS fabricava serviços para jantar, chá, café e pequeno-almoço em pasta azul, branca, marfim e verde. Talvez porque a cor não fosse muito popular e a procura destes serviços fosse inferior, as peças em pasta verde são aquelas que aparecem com menos frequência no actual mercado de antiguidades.
Este exemplar não surge no catálogo de formatos de Maio de 1950, onde estão ilustrados onze formatos de molheiras – Aldeia, Berlim, Coimbra, Concha, Duplo, Estoril, Império, Inglês, D. João V, Paris e Redondo.
De acordo com a tabela de 1938, os únicos serviços para jantar então fabricados em pasta verde eram do formato Avenida ou do formato Coimbra, os quais também se produziam em pasta azul.
No entanto, esta molheira não corresponde ao formato Avenida.
© MAFLS
Prato decorado com o motivo 886 pintado a aerógrafo sobre stencil (chapa recortada), aplicado sob o vidrado, e filetagem sobre o vidrado.
Note-se como a nível semiótico a composição sugeriria uma maior dinâmica caso as manchas seguissem a organização a que o olhar ocidental está mais habituado – mantendo as mesmas dimensões, começaria com a mancha azul à esquerda esbatendo-se em direcção às restantes.
Isto é, para maior impacto dinâmico na visão ocidental, o degradé deveria efectuar-se da esquerda para a direita, como se efectua, mas com os volumes cromáticos em ordem inversa.
Note-se ainda como este motivo evoca outras decorações geometrizantes, e técnicas decorativas similares, da fábrica alemã Schramberg.
© MAFLS
Painel publicitário de azulejos da FLS que até há alguns anos se encontrava próximo da praia do Pópulo, à saída de Ponta Delgada para a Lagoa, na ilha de S. Miguel, Açores.
Imagem cedida por Carlos Caria.
© MAFLS
Grande jarra (37,7 cm.) da fábrica Aleluia, Aveiro, pintada à mão sob o vidrado.
Conhece-se o mesmo motivo aplicado em diferentes tonalidades, nomeadamente com preponderância da tonalidade que se encontra na faixa de transição do bojo para o gargalo, e em jarras com outros formatos.
Fundada em 1905, a fábrica Aleluia tem actualmente como produção prioritária a cerâmica sanitária e de revestimento (http://www.aleluia.pt/), mantendo contudo uma produção de estúdio dedicada a intervenções artísticas e à arte pública, projecto valorizado com a tradição e a vocação de uma das fábricas entretanto adquiridas pela empresa, a Viúva Lamego, de Lisboa.
Esta peça foi exibida na exposição Portuguese Ceramics in the Art Deco Period, realizada em 2005 nos E.U.A.
© MAFLS
Marcadores de livros editados pelo Centro de Documentação Manuel Joaquim Afonso, do Museu de Cerâmica de Sacavém.
Os azulejos reproduzidos correspondem aos modelos número 7 (acima) e 3, este de inspiração Art Nouveau, sendo classificados nos catálogos da FLS como azulejos para aplicação em arquitraves.
O modelo número 7 apresenta alegorias ao pescado e aos cereais, sendo por isso destinado, respectivamente, a revestimento azulejar interior de peixarias e padarias.
© MAFLS