Chávena de café e pires, formato Aldeia, com vidrado monocromático azul.
Esta série de chávenas e pires foi produzida em diversas cores, conhecendo-se a existência de exemplares com vidrado em amarelo, azul, baunilha e verde.
© MAFLS
Chávena de café e pires, formato Aldeia, com vidrado monocromático azul.
Esta série de chávenas e pires foi produzida em diversas cores, conhecendo-se a existência de exemplares com vidrado em amarelo, azul, baunilha e verde.
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Jarra em faiança, com cerca de 24,8 cm. de altura e decoração em sgraffito sob o vidrado, produzida pela fábrica Secla, das Caldas da Rainha, durante a década de 1950 ou 1960.
Este é um exemplo das peças produzidas pela Secla e exportadas para os E.U.A. durante as referidas décadas.
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Página do catálogo de Preços Correntes da Real Fabrica de Louça em Sacavém - Azulejo, de Agosto de 1910, reproduzindo o motivo número 6-B.
Cortesia do Museu de Cerâmica de Sacavém / Centro de Documentação Manuel Joaquim Afonso.
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Fotograma retirado do documentário reproduzido abaixo, elaborado, a partir de diversas fotografias e reportagens televisivas, pela secção concelhia de Loures do Bloco de Esquerda, onde se ilustram diversas fases de produção da fábrica, bem como movimentações operárias, sindicais, administrativas e judiciais do período final da empresa.
Entre os inúmeros registos de imagens dos trabalhadores e da fábrica, surgem também registos (aos 3:16 e 3:53) do administrador Diamantino Monteiro Pereira, assassinado em Dezembro de 1982 por um alegado comando do grupo de extrema-esquerda FP-25, e fugazes registos (respectivamente aos 3:53 e 5:44) de Clive Gilbert, último dono e administrador da FLS, e do consagrado fotógrafo Eduardo Gageiro (cf. http://mfls.blogs.sapo.pt/tag/eduardo+gageiro).
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Anúncio publicado no Anuário do Império Colonial Português para o ano de 1937.
Note-se a expressão "Louça de Porcelana" sobreposta à caixa.
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Terrina em faiança, da fábrica Lopes & C.ª, decorada com esmalte e filetagem cor-de-laranja sobre o vidrado.
Fundada em 1885, a fábrica localizava-se em Alcântara, Lisboa, e daí o facto de ser vulgarmente designada por Fábrica de Alcântara. A empresa, criada por Stringer, Silva & C.ª, foi adquirida no ano seguinte pela sociedade Lopes & C.ª, a qual parece ter administrado a fábrica até ao seu encerramento.
Este encerramento ocorreu em data não confirmada, mas antes de 1935, pois Pinto Basto, ao mencionar as fábricas de faiança fina existentes em Lisboa, na sua obra A Cerâmica Portuguesa (1935), declara – "Houve uma fabrica em Alcantara que já acabou."
Acerca da designação terrina, note-se que algumas fábricas estabeleceram uma distinção entre o formato redondo e o formato oval, chamando terrina a este último e sopeira ao primeiro. Assim, a peça reproduzida, sendo redonda, poderia também denominar-se sopeira, embora se desconheça se essa designação ocorria na produção da Fábrica de Alcântara.
Para informação mais pormenorizada sobre a produção desta fábrica, consulte: http://fabricadealcantara.blogspot.com/.
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Molheira formato Berlim, em pasta azul, decorada com o motivo 622 a esmalte azul sobre o vidrado e filetagem a dourado.
Vejam-se outras molheiras em: http://mfls.blogs.sapo.pt/tag/molheira.
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Chávena de chá decorada com estampa e filetagem sobre o vidrado.
Embora não se encontre marcada, esta peça corresponde indubitavelmente ao formato Sacavém.
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Página do catálogo de Preços Correntes da Real Fabrica de Louça em Sacavém - Azulejo, de Agosto de 1910, reproduzindo o motivo Art Nouveau número 19-F.
Cortesia do Museu de Cerâmica de Sacavém / Centro de Documentação Manuel Joaquim Afonso.
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Jarra em forma de coração e estatuetas em porcelana da Electro-Cerâmica do Candal, decoradas com esmalte policromado sobre o vidrado. Na base apresenta a referência E42, de formato, e a marca EC impressas na pasta.
Note-se como esta imagem evoca claramente as famosas figuras criadas e desenvolvidas por Berta Hümmel (Maria Innocentia Hümmel, 1909-1946) para a fábrica alemã Goebel (cf. http://www.porzellanstrasse.de/Roedental.161+M52087573ab0.0.html e https://www.shophummel.com/).
Se bem que em quantidade muito reduzida, a produção de figuras evocativas dos modelos Hümmel ocorreu também na Vista Alegre, onde as imagens chegaram a ser réplicas quase exactas dos originais alemães.
Este percurso convergente no pastiche de populares modelos estrangeiros e na oferta de réplicas portuguesas com design semelhante não surpreende, particularmente se recordarmos que a Vista Alegre veio a adquirir a Electro-Cerâmica, do Candal, e a Sociedade de Porcelanas, de Coimbra, em 1945.
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