Mealheiro decorado com um signo zodiacal sobre o vidrado.
Produção do último período da FLS.
© MAFLS
Mealheiro decorado com um signo zodiacal sobre o vidrado.
Produção do último período da FLS.
© MAFLS
Prato fundo (de sopa) com decoração estampada a preto sob o vidrado e complementos policromáticos, incluindo filetagem a dourado, aplicados à mão sobre o vidrado.
A decoração aqui reproduzida tem sido identificada como uma das variantes do motivo Marinha.
© MAFLS
Pequena jarra em faiança moldada em relevo, com vidrado em duas cores e cerca de 14,6 cm. de altura, produzida pelas Faianças Germano, das Caldas da Rainha.
Evocativa das peças moldadas e policromadas em majólica, esta jarra afasta-se da tradicional e artesanal cerâmica caldense, caracterizada pela sobreposição de diferentes segmentos de pasta, moldada ou modelada, para criar o relevo. Aproxima-se, assim, da cerâmica industrial relevada e reproduzida mecanicamente, como a da fábrica americana Roseville (cf. http://blogdaruaonze.blogs.sapo.pt/tag/roseville).
A nível nacional, contudo, este exemplar evoca claramente a jarra, com sardinheiras estilizadas e quase o dobro de altura, modelada pelo escultor Costa Mota (Sobrinho) (1877-1956) entre 1908 e 1916, quando desempenhou o cargo de director técnico e artístico da Fábrica de Faianças das Caldas da Rainha, um período correspondente à administração de Godinho Leal (datas desconhecidas).
As Faianças Germano devem esta denominação a Germano Luís da Silva (1890-1957), antigo aprendiz de Rafael Bordalo Pinheiro (1846-1905) e ceramista mencionado na já referida brochura Caldas da Rainha, Roteiro-Guia, de 1926 (cf. http://mfls.blogs.sapo.pt/61006.html). Esta brochura ainda não refere, contudo, uma empresa em seu nome, embora se saiba que os fornos da sua fábrica laboravam já em 1938.
Na exposição Portuguese Ceramics in the Art Deco Period, realizada em 2005 nos E.U.A., apresentou-se uma pequena taça, rodada e moldada manualmente, e decorada com esmaltes verdes e pretos escorridos sob o vidrado, marcada "G. L. Silva / C. Rainha / 5".
© MAFLS
© MCS/CDMJA
Fotografia reproduzindo uma peça da FLS com formato geométrico não identificado.
A reprodução desta imagem é uma cortesia do Museu de Cerâmica de Sacavém / Centro de Documentação Manuel Joaquim Afonso.
© MAFLS
Chávena de café e pires com o motivo Viena.
Ao contrário do que aconteceu numa leiteira com o mesmo motivo (cf. http://mfls.blogs.sapo.pt/106669.html), aqui a decoração serigráfica a azul foi totalmente aplicada sobre o vidrado.
© MAFLS
Pequeno busto da actriz Marlene Dietrich (1901-1992), com cerca de 12 cm. de altura, em pasta marfim com decoração, na base e nos lábios, sobre o vidrado.
Na base circular, imitando os veios de pedras decorativas (mármore, ónix e outras) muito utilizadas nas bases das esculturas do período Art Déco, aparecem incisas as legendas Marlene, na frente, e Couraça [marca de produtos de perfumaria e beleza], no verso.
Embora a marca Couraça seja ainda recordada pela sua pasta dentífrica, concorrente da famosa pasta medicinal Couto, é provável que esta peça, hoje em dia extremamente rara, tenha sido criada para promover especificamente o perfume denominado Marlene (do qual se conhece publicidade datada de 1945).
Na exposição Portuguese Ceramics in the Art Deco Period, realizada nos E.U.A. em 2005, foi exibido um busto semelhante a este, em pasta azul e com decoração a dourado, mas sem qualquer marca, da colecção de Clive Gilbert (n. 1938).
Pela sua cor, tal busto é particularmente evocativo do papel de Marlene Dietrich no filme Der Blaue Angel (O Anjo Azul), realizado em 1930 por Josef von Sternberg (1894-1969).
Esse exemplar foi entretanto doado por Clive Gilbert ao Museu de Cerâmica de Sacavém, estando reproduzido no catálogo da exposição Porta Aberta às Memórias, segunda edição, realizada no MCS em 2009.
Sobre a marca Couraça ver o texto e as vinte e uma fotografias, dos arquivos digitais da Biblioteca de Arte da Fundação Calouste Gulbenkian, disponíveis em: http://www.flickr.com/photos/biblarte/5342819186/in/photostream/.
© MAFLS
Saladeira, com cerca de 28,8 cm. de diâmetro, apresentando o motivo Chorão estampado sob o vidrado.
Embora esta peça não tenha qualquer marca visível, sabe-se que o formato foi comercializado pela FLS, como se pode comprovar num exemplar, com diferente motivo mas marcado, reproduzido no catálogo da exposição Porta Aberta às Memórias, segunda edição, realizada no MCS em 2009.
Este exemplar é particularmente interessante por apresentar no exterior um conjunto de três estampas, uma das quais se reproduz abaixo, com variantes do motivo utilizado na decoração central.
© MAFLS
Jarra decorada sob o vidrado, assinada com as iniciais "R. H. (L.?)" e datada "53".
Conforme já foi referido anteriormente (cf. http://mfls.blogs.sapo.pt/116812.html), sabe-se que "R. H. (L.?)" esteve activo(a) como modelador(a) e pintor(a) de cerâmica, eventualmente em exclusivo na Olaria Sanches, pelo menos entre 1949 e 1970, pois conhecem-se peças suas – máscaras, taças e pratos, correspondentes a estas datas, bem como a outras intermédias.
© MAFLS
© MCS/CDMJA
Folha, com desenho do motivo 910 aplicado sobre chávena e pires formato Avenida, que se encontra depositada nos arquivos do Centro de Documentação Manuel Joaquim Afonso/Museu de Cerâmica de Sacavém.
Este é mais um motivo floral Art Déco próximo da gramática decorativa da ceramista inglesa Clarice Cliff (1899-1972).
Conforme referido anteriormente, a anotação manuscrita "Retirado / Aviso 34/46" refere-se ao formato Avenida que, de facto, já não surge no Catálogo de Formatos de Maio de 1950.
Na exposição Portuguese Ceramics in the Art Deco Period, realizada nos EUA em 2005, exibiu-se um conjunto de chávena de chá e pires, do acervo do MCS, com este motivo.
A reprodução desta imagem é uma cortesia do CDMJA/MCS.
© MAFLS
Pequena tigela formato Norte, do último período da FLS, com decoração a duas cores, aplicadas a aerógrafo sobre stencil (chapa recortada), sob o vidrado.
© MAFLS