Memórias e Arquivos da Fábrica de Loiça de Sacavém

Dezembro 20 2011

 

Garrafa decorada com o motivo Quinta, variante número 19, sob o vidrado.

 

Como se sabe, quer o  motivo Quinta quer este formato são criações da década de 1950.

 

Veja-se um prato com esta decoração, datado de 1956, aqui: http://mfls.blogs.sapo.pt/130066.html, e desenhos deste formato, com outras decorações, aqui: http://mfls.blogs.sapo.pt/tag/botija.

 

Esta recriação decorativa de garrafas ou botijas, muitas vezes correspondendo a prévias encomendas comerciais para marcas específicas, insere-se numa renovada aproximação cerâmica às técnicas de marketing.

 

Tal recriação decorativa encontra-se bem patente em exemplares produzidos, também nas décadas de 1950 e 1960, quer pela Secla quer pela unidade fabril de Viana do Castelo da empresa Campos & Filho, de Aveiro, que havia sido adquirida por esta última em finais da década de 1940.

 

Recorde-se que no século XX essa aproximação cerâmica tinha tido uma anterior expressão em Portugal com as famosas garrafas-escultura da Vista Alegre, comercializadas maioritariamente na década de 1930.

 

 

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Dezembro 18 2011

 

 

 

De acordo com o Diário do Govêrno, por escritura de 24 de Outubro de 1923, a FLS procedeu a um aumento do capital social de 500.000$00 para 1.000.000$00, sendo subscritos:

 

"135.000$00 por D. Elvira James Gilman,

 45.000$00 por Raúl Gilman, 

 100.000$00 por Herbert E. O. Gilbert,

 89.000$00 por D. Irene Gontha Ribeiro,

 125.000$00 por D. Eveline E. Howorth,

 1.000$00 por D. Ester Gilman de Carvalho,

 1.000$00 por D. Hermengarda Gilman de Carvalho, 

 1.000$00 por José Maria Pereira,

 1.000$00 por Guilherme Gilman,

 1.000$00 por Edgar Henry Hikie, e

 1.000$00 por José de Sousa"

 

As acções passaram a ser 10.000, com o valor de 100$00 cada.

 

Note-se como a posição de Herbert Gilbert (1878-1962), apesar de ter subscrito 20% deste aumento de capital, é ainda manifestamente minoritária na empresa, tendo embora ultrapassado já, largamente, a participação do mestre José de Sousa (cf. http://mfls.blogs.sapo.pt/57700.html e http://mfls.blogs.sapo.pt/58098.html).

 

Tal facto viria a ter nova alteração no aumento de 1924.

 

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Dezembro 17 2011

 

Grande escultura em terracota pintada, com cerca de 33 cm. de altura, apresentando na base uma caixa aberta para jóias. O espelho reproduzido não é o original, como se pode observar pelo deficiente encaixe.

 

De acordo com o Diário do Govêrno, a Estatuária Artística de Coimbra, posteriormente conhecida como Estaco, foi fundada em 1943, tendo estabelecido a sua sede nessa cidade, a sua fábrica na Rua do Arnado, número 147 e o seu armazém na Rua Dr. Rosa Falcão, número 28.

 

À data da fundação, o capital social de 80.000$00 encontrava-se distribuído da seguinte forma: José Augusto Frutuoso [Gaspar de Matos], 60.000$00, Carlos Frutuoso [Gaspar de Matos], 12.000$00, e Artur dos Santos, 8.000$00.

 

Em 1947 a Estatuária participou na constituição da Cesol, Cerâmica de Souselas, detendo 40% do seu capital social, que se encontrava assim distribuído:

 

António Bernardo Gonçalves de Carvalho, 500.000$00; Estatuária, 400.000$00; Luís António Duarte Prazeres Pais, 35.000$00; José de Campos, 35.000$00, e Francisco da Silva, 30.000$00.

 

Inicialmente, o escritório e o estabelecimento da Cesol ficavam contíguos às instalações da Estatuária, na Rua Dr. Rosa Falcão, número 30, o que não surpreende, visto que sua a orientação técnica estava a cargo de José Augusto Frutuoso.

 

 

O que surpreende é o capital investido pela Estatuária na Cesol, que representa cinco vezes mais que o seu capital social inicial. Tal facto poderá indiciar a prosperidade e o volume de negócios da Estatuária no curto prazo de apenas quatro anos.

 

Apenas no ano seguinte, em 1948, veio a Estatuária a elevar o seu capital social para 400.000$00, tendo o mesmo ficado assim distribuído:

 

José Augusto Frutoso, 225.000$00; António Bernardo Gonçalves de Carvalho, 100.000$00; Carlos Frutuoso, 45.000$00, e Artur dos Santos, 30.000$00.

 

Seguindo um percurso de declínio comum a muitas fábricas portuguesas no último quartel do século XX, a Estaco veio a declarar falência em Outubro de 2001. Vejam-se algumas fotografias relativamente recentes das últimas instalações da fábrica em: http://www.focomanual.org/index.php?topic=1800.0

 

Embora não tenha sido possível encontrar, in loco, nos arquivos e no acervo do museu Anjos Teixeira (http://www.cm-sintra.pt/Artigo.aspx?ID=2000), em Sintra, documentação que confirme a atribuição de autoria, o estilo e a própria grafia das iniciais A. T. aproximam esta escultura da obra inicialmente produzida pelo escultor Pedro Augusto Franco dos Anjos Teixeira (1908-1997).

 

Não tendo sido exibida nos E.U.A., esta peça encontra-se no entanto referenciada, com a entrada número 54, no único exemplar conhecido do catálogo da exposição Portuguese Ceramics in the Art Deco Period, realizada em 2005.

 

 

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Dezembro 16 2011

 

Anúncio publicado no Almanaque Ilustrado de Fafe para 1939.

 

Recorde-se que a Fábrica do Carvalhinho se encontrava sob administração da FLS desde 1930.

 

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Dezembro 15 2011

 

Num ciberespaço com as actuais características de propagação viral de imagem e texto, cem mil visitas representam certamente um número insignificante.

 

Insignificância que se acentua se considerarmos que este número, largamente suplantado num só dia por visitas a qualquer vídeo, fotografia ou artigo de actualidade aparecido na net, apenas foi atingido ao fim de mais de dois anos.

 

Mas para um espaço específico como este, dedicado quase exclusivamente ao património português e, dentro dele, à restrita temática da cerâmica, tal número não deixa de ser significativo.

 

A peça escolhida para marcar esta efeméride é uma escultura em porcelana representando um cabrito, com cerca de 19 x 17 cm., produzida pela fábrica alemã Rosenthal (http://www.rosenthal.de/).

 

Correspondendo ao formato 836, esta peça foi modelada pelo consagrado escultor português João da Silva (1880-1960; cf. http://blogdaruanove.blogs.sapo.pt/85920.html), que produziu uma das escassas peças cerâmicas de autoria portuguesa comercializadas por fábricas estrangeiras no século XX, durante o período que decorreu entre as duas guerras mundiais.

 

Nesse percurso internacionalmente reconhecido de modelação cerâmica, João da Silva foi ainda acompanhado pelo também consagrado Ernesto do Canto da Maia (1890-1981) e pelo brilhante, mas entretanto esquecido, Correia Dias (1892-1935; cf. http://blogdaruanove.blogs.sapo.pt/tag/correia+dias).

 

Embora Canto da Maia tivesse modelado diversas peças em terracota, incluindo algumas das suas obras maiores (cf. http://tv1.rtp.pt/noticias/?headline=20&visual=9&tm=4&t=Exposicao-de-Canto-da-Maia-no-Palacio-Galveias.rtp&article=347825), a sua obra cerâmica industrializada foi essencialmente marcada pela criação de uma máscara feminina com acabamento craquelé, reproduzida abaixo e comercializada em França pelas empresas Guillard e Robj.

 

 

Este momento também não deixa de ser apropriado para referir outros espaços da blogosfera lusófona que, estando exclusivamente dedicados à divulgação e estudo da cerâmica, prestam inestimável serviço público nessa área. 

 

Apresentam-se, assim, ligações para cinco espaços portugueses e um brasileiro.

 

Sublinhe-se que o autor deste último, o artista plástico Fábio Carvalho, foi este ano convidado pela fábrica Bordallo Pinheiro (http://www.bordallopinheiro.pt/index.html) para desenvolver uma peça cerâmica no âmbito das suas edições de autor limitadas, a qual será comercializada em 2012.

 

 

Moderna Uma, Outra Nem Tanto: http://modernaumaoutranemtanto.blogspot.com/.

 

 

Cerâmica Modernista em Portugal: http://ceramicamodernistaemportugal.blogspot.com/.

 

 

O Motivo Estátua na Faiança Portuguesa dos Séculos XIX e XX: http://motivoestatuanafaiancaportuguesa.blogspot.com/.

 

 

A Memória dos Descobrimentos na Cerâmica Portuguesa: http://memoriadosdescobrimentosnaceramica.blogspot.com/.

 

 

A Fábrica de Louça de Alcântara: Breves Notas Sobre a Sua Produção: http://fabricadealcantara.blogspot.com/.

 

 

Porcelana Brasil: http://porcelanabrasil.blogspot.com/.

 

Finalmente, refiram–se ainda outros espaços que, não se dedicando exclusivamente à cerâmica, revelam também grande paixão por esta área de investigação e coleccionismo, e igualmente prestam inestimável serviço público:

 

 Armazém de Paixões: http://armazemdepaixoes.blogspot.com/.

 

 Arte, livros e velharias: http://artelivrosevelharias.blogspot.com/.

 

  As Coisas de que Eu Gosto: http://ascoisasdequeeugosto.blogspot.com/.

 

  Azulejos na Minha Terra: http://azulejosnaminhaterra.blogspot.com/.

 

  Fabrica de Louças de Sacavem: http://antigoseantiguidades.blogspot.com/

 

  Lérias e Velharias: http://leriasrendasvelhariasdamaria.blogspot.com/.

 

 Memórias de Sacavém: http://memoriasdesacavem.blogspot.com/.

 

 Trapos, Cacos e Velharias...: http://traposcacosevelharias.blogspot.com/.

 

 Velharias: http://velhariasdoluis.blogspot.com/.

 

 

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Dezembro 14 2011

 

Jarra com decoração floral estampada, e complementos pintados à mão, sobre o vidrado.

 

Este exemplar corresponde ao formato número 20 do catálogo de jarras da FLS anteriormente reproduzido (cf. http://mfls.blogs.sapo.pt/123502.html), estando registado na tabela de Maio de 1951 sob a designação "Jarra Portugália, n.° 17", ao preço de 50$50 para "Côres Mates ou coloridos s/  ouro", 60$50 para "Coloridos c/ ouro" e 121$00 para "Azul Sèvres ou Verde, c/ ouro".

 

Na decoração reticular a azul note-se, particularmente à esquerda, a perda de esmalte característica da degradação e envelhecimento da pintura sobre o vidrado.

 

 

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Dezembro 12 2011

Desenho de Alonso (pseudónimo de Joaquim Guilherme Santos Silva, 1871-1948).

 

" — Para lhe falar com o coração nas mãos, ia eu dizendo enquanto o entrevistador da "Modernia' analisava a minha casa de mastigar, devo confessar–lhe que foi só aos quatorze anos que a minha vocação literária se declarou. Tive, então, a minha primeira paixão e datam de então os meus primeiros versos...

— Isto foi comprado a prestações? indagou o homenzinho, apontando desdenhosamente para os meus tarécos.

— Não, senhor. Foi num leilão dos Transportes Maritimos, respondi eu.

E prossegui:

— Mas a minha personalidade de humorista só se revelou quando aos vinte e um anos fui ás sortes e me apresentei em pêlo diante duns senhores doutores. Ao olharem para o meu esquelêto puseram–se a rir de tal maneira que, num relance, compreendi o meu destino: fazer rir os meus semelhantes, mesmo sem tirar a camisola...

— Esta louça de Sacavem e muito ordinaria, comentava o homem, mirando as minhas faianças artisticas.

Eu, sem ligar importancia áquelas indiscretas considerações – ou desconsiderações, como lhes queiram chamar – continuei entusiasmadissimo:

— Como humorista afirmei–me rapidamente o primeiro no genero. A minha carreira não ha quem em Portugal a ignore e vivo cercado da admiração e do respeito de toda a gente alfabéta. Vou dar–lhe agora alguns detalhes acêrca da minha existencia de todos os dias...

— O que eu queria vêr era a cozinha, interrompeu o malcriadão...

 

 

Resignei–me e acompanhei–o. Enquanto ele fitava sorrindo os sete tachos, duas frigideiras e cinco cafeteiras que compõem a minha bataria volante, eu continuava: 

— Levanto–me, em geral, pelas onze e meia da madrugada. Tomo café com leite, como Alexandre Dumas. Espreguiço–me e, saltando do leito, dirijo–me ás minhas abluções, como Mahomet...

— A proposito: tem casa de banho?

— Ora essa! De banhissimo. E′ aqui...

E abri outra porta, por onde o entrevistador avançou sempre com o seu eterno sorriso de desdem.

— Lavado e barbeado, leio os jornais nacionais e estrangeiros. Em seguida almoço frugalmente, se bem que com suculencia. Depois durmo cinco horas para auxiliar a digestão. Ao acordar, trabalho dez minutos...

O homenzinho, nessa altura, voltou–se para mim e deixou cair dos labios, com a maior impertinencia:

— E que tenho eu com tudo isso?

Eu olhei o espantado e preguntei muito azedo já:

— Então o senhor não é o entrevistador da "Modernia", revista–magazine de luxo, que deseja saber como vivem na intimidade os grandes escritores nacionais?

— Não, senhor. Sou avaliador da companhia de seguros onde o cavalheiro queria segurar por trezentos contos meia duzia de tarécos que não chegam a valer trezentos escudos. Passe muito bem."

 

Excerto do conto Coisas que Só a Mim Acontecem, de André Brun (1881–1926), publicado no seu livro póstumo A Sogra do Barba Azul (1927).

  

 

 

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Dezembro 11 2011

 

 

Grande prato de parede, com cerca de 36,8 cm. de diâmetro, pintado à mão sob o vidrado e com aplicação de stencil (chapa recortada) na legenda e nos triângulos.

 

Tal como acontece com um exemplar anteriormente reproduzido (cf. http://mfls.blogs.sapo.pt/68510.html), esta será já uma peça da Fábrica Cerâmica do Cavaco, Lda.

 

Havendo adoptado a designação Fábrica Cerâmica do Cavaco, Lda. em 1920, como já foi referido (cf. http://mfls.blogs.sapo.pt/68510.html), a empresa veio a alterar o seu pacto social em 1931.

 

Através dessa alteração, Júlio Teixeira de Queiroz consolidou a sua posição na gestão técnica da empresa e viu consagrada a obrigatoriedade de a sua assinatura ser necessária para corroborar as assinaturas das sócias, D. Isaura Celeste Ramos de Macedo e D. Ana de Sousa Varela de Queiroz, e lhes conferir validade em quaisquer documentos relacionados com os negócios sociais.

 

Conforme também já foi aqui referido (cf. http://mfls.blogs.sapo.pt/90088.html), em 1 de Agosto de 1936 Luciano Pereira Valente constituiu sociedade com António Augusto Fragateiro Júnior e Manuel Rodrigues Ferreira da Costa para adquirir a fábrica, que ficou com um capital social de 15.000$00, equitativamente repartido pelos sócios.

 

Não tendo sido exibida nos E.U.A., esta peça encontra-se a ilustrar, no entanto, um dos textos do único exemplar conhecido do catálogo da exposição Portuguese Ceramics in the Art Deco Period, realizada em 2005.

 

 

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Dezembro 10 2011

© CDMJA/MCS

 

Folha de finais da década de 1950, com desenho para um motivo modernista da FLS, que se encontra depositada nos arquivos do Centro de Documentação Manuel Joaquim Afonso/Museu de Cerâmica de Sacavém. 

 

A reprodução desta imagem é uma cortesia do CDMJA/MCS.

 

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Dezembro 08 2011

 

Pequena taça fruteira, com decoração floral estampada a stencil (chapa recortada) sob o vidrado.

 

Este exemplar parece corresponder ao formato Cascais, ilustrado na tabela de formatos de Maio de 1950.

 

 

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