De acordo com o Diário do Govêrno, por escritura de 17 de Abril de 1929, a FLS passou de "sociedade anonima de responsabilidade limitada" a "sociedade por cotas, de responsabilidade limitada", mantendo o seu capital de 2.000.000$00 assim subscrito:
"D. Elvira James Gilman, 679.000$00;
Raúl Gilman, 180.000$00;
D. Evelyne Maria Howorth, 618.000$00;
Rupert Beswicke Howorth, 1.000$00; e
Herbert Gilbert, 522.000$00."
O artigo 4 dos novos estatutos estabelecia: "A denomição social continua a ser a mesma Fábrica de Louça de Sacavém e seguida da palavra Limitada."
O parágrafo 2 do artigo 7 indicava a gerência: "Ficam desde já nomeados gerentes efectivos os sócios Raúl Gilman e Herbert Gilbert, e substitutos João Hermenegildo Nogueira de Araújo, o Dr. Nuno de Moura Teixeira e José de Sousa."
O parágrafo único do artigo 11 admitia ainda a possível entrada de mais membros da família Gilbert na gestão da empresa, pois estabelecia o seguinte: "Fica, desde já, expressamente autorizado o sócio Herbert Gilbert [1878-1962] a ceder uma parte da sua cota a seu filho Leland Herbert Gilbert [1907-1979], ficando, depois da cessão, constituindo [sic] duas cotas distintas".
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