Memórias e Arquivos da Fábrica de Loiça de Sacavém

Junho 15 2012

© MCS/CDMJA 

 

Folha, com desenho do motivo 707 aplicado sobre prato formato Aldeia, que se encontra depositada nos arquivos do Centro de Documentação Manuel Joaquim Afonso/Museu de Cerâmica de Sacavém.

 

A reprodução desta imagem é uma cortesia do CDMJA/MCS. 

 

© MAFLS

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Junho 13 2012

 

 

 

Prato decorativo com pintura (cromolitografada ?) sob o vidrado, apresentando a assinatura B.(?) E. Walley (datas desconhecidas), e complementos a ouro, sobre o vidrado. 

 

Embora este prato não ostente qualquer marca visível, pode encontrar-se um exemplar do mesmo formato, também decorado com uma cena campestre, mas com gado bovino, e com as marcas "Coroa" e "Granito" impressas na pasta, no catálogo da exposição Porta Aberta às Memórias, segunda edição, realizada no MCS em 2009.

 

Ainda no primeiro volume do catálogo da exposição Porta Aberta às Memórias, realizada em 2008 no MCS, pode ser visto um outro prato decorativo, com diferente formato, apresentando uma cena campestre com cavalos e ostentanto o nome B. E. Wall, que poderá corresponder a uma assinatura menos legível do mesmo artista.

 

Atendendo às extensas manchas que se verificam na pasta, quer na frente quer no tardoz, é muito provável que este exemplar tenha sido utilizado como prato de servir.

 

 

© MAFLS

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Junho 11 2012

 

Prato de sobremesa com filetagem e a insígnia estampada do LAFOS – Lar Académico de Filhos de Oficiais e Sargentos, aplicadas em azul e policromia sobre o vidrado.

 

A designação LAFOS existiu entre 1960 e 1984, ano em que a instituição passou a denominar-se LAM – Lar Académico Militar. Actualmente, a instituição denomina-se CASO – Centro de Apoio Social de Oeiras (cf. http://www.iasfa.pt/oeiras.html).

 

 

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Junho 10 2012

 

Caixa oval em jasper ware, com cerca de 4,4 x 10,2 x 8,4 cm., da fábrica Artibus, de Aveiro.

 

As particularidades que distinguem esta variante jasper ware da Artibus relativamente ao original desenvolvido pela fábrica inglesa Wedgwood encontram-se nas características da pasta e da decoração em relevo.

 

No caso da Artibus, como no de muitas outras fábricas europeias e americanas que procuraram seguir o modelo inglês, a decoração branca encontra-se modelada directamente na pasta, constituindo um todo com a peça.

 

Na Wedgwood, a decoração branca é inicialmente produzida em separado, sendo depois aplicada sobre o fundo colorido da pasta, o que obviamente lhe confere maior relevo. Ainda na Wedgwood, para cada peça existem dois tipos de pasta – a branca e a colorida (azul, preta, rosa, verde...) que lhe serve de fundo.

 

Neste tipo de peças da Artibus a pasta é totalmente branca no primeiro estádio de produção, recebendo depois uma fina camada colorida que permite destacar, a branco, o motivo central e os seus complementos decorativos.

 

Como se verifica por este exemplar, tal camada colorida é porosa e apresenta tendência para desenvolver manchas, decorrentes do seu manuseamento, resistentes à limpeza com produtos suaves.

 

Note-se ainda que se conhece uma variante desta caixa, com esta mesma técnica, apresentando fundo rosa.

 

 

© MAFLS

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Junho 10 2012

 

Em memória da notável pintora e ceramista Maria Keil (1914-2012), falecida hoje.

 

Prato em porcelana da Vista Alegre editado em 1983 para comemorar o Dia da Mãe.

 

 

© MAFLS

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Junho 09 2012

 

Azulejo com decoração moldada e vidrado monocromático. No tardoz apresenta o que parecem ser um "2", um "0" e um "H", em relevo. 

 

Apesar de não ostentar quaisquer outras marcas visíveis, trata-se certamente de uma peça produzida na FLS pois a decoração em relevo corresponde ao motivo 17.

 

Veja-se um exemplar com este motivo, marcado, mas apresentando vidrado azul, aqui: http://mfls.blogs.sapo.pt/48075.html.

 

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Junho 07 2012

 

Pequena figura de corça em barro parian, com cerca de 8,4 x 8,8 x 4,7 cm., apresentando incisa na parte superior da base a assinatura "Clariano" (Clariano Casquinha da Costa, n. 1929, activo na FLS durante as décadas de 1950 e 1960).

 

Não existe consenso quanto às datas de actividade de Clariano Casquinha da Costa na FLS – segundo os dados da exposição Percurso Documental pelos Artistas da Fábrica de Loiça de Sacavém, realizada no MCS em 2007, tal terá ocorrido entre 1958 e 1974. Segundo Clive Gilbert (n. 1938), último proprietário da FLS, Clariano Casquinha da Costa terá saído da FLS em 1965, indo trabalhar para a fábrica de Valadares.

 

Note-se ainda que os dados constantes da referida exposição são contraditórios, pois ali se exibiu a fotografia de um cavaleiro tauromáquico da autoria de Clariano Casquinha da Costa, com a indicação de que a peça se encontra já referenciada na tabela de 1951, quando as datas apontadas para a sua actividade na FLS são 1958-1974.

 

Esta peça encontra-se referenciada na tabela de Maio de 1960 sob o número 661 e a designação "Figura Gazela", ao preço de 100$00, não surgindo já na tabela de Maio de 1979.

 

No exemplar da tabela de preços de 1960 existente no CDMJA refere-se que o seu peso é de 85 gramas.

 

Esta e outras execuções escultóricas (cf. http://mfls.blogs.sapo.pt/tag/clariano+casquinha+da+costa) colocam Clariano Casquinha da Costa ao nível dos melhores modeladores da FLS, como Armando Mesquita (1907-1982), e da cerâmica portuguesa.

 

 

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Junho 05 2012

 

Prato fundo (de sopa), em pasta azul, com brasão não identificado sobre o vidrado.

 

Pelo seu recorte, este prato parece corresponder ao formato Império.

 

 

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Junho 03 2012

© MCS/CDMJA

 

Página do catálogo de Preços Correntes da Real Fabrica de Louça em Sacavém - Azulejo, de Agosto de 1910, reproduzindo a variante Z do motivo número 230.

 

Cortesia do Museu de Cerâmica de Sacavém / Centro de Documentação Manuel Joaquim Afonso.

 

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Junho 02 2012

          

 

Pequena figura em terracota esmaltada produzida no Estúdio de Cerâmica Artística (que poderá corresponder, ou ter sucedido, à Escola Cerâmica de Lisboa, fundada pelo escultor João Fragoso [1913-2000]).

 

A sua autoria está atribuída a Maria Luísa Fragoso (1907-1985; Pamplona indica 1917 como data do seu nascimento), esposa de João Fragoso e artista sobre a qual existe informação muito pouco desenvolvida (cf. http://www.matriznet.imc-ip.pt/MatrizNet/Entidades/EntidadesConsultar.aspx?IdReg=40576), mesmo considerando a entrada que lhe é dedicada no Dicionário de Pintores e Escultores (3.ª edição, 1991), volume II, de Fernando de Pamplona (n. 1909).

 

Sabe-se, ainda, que colaborou com as iniciativas do S.N.I. (SPN, entre 1933 e 1944, SNI a partir deste último ano até 1968), estando referenciada como ceramista no catálogo da exposição As Artes ao Serviço da Nação, realizada no Museu de Arte Popular, Lisboa, em 1966, para assinalar os 40 anos do regime.

 

Em 1960, Mário Ferreira da Silva (datas desconhecidas; não confundir com o ceramista de apelido homónimo Luís Ferreira da Silva, n. 1928) foi galardoado com o prémio Sebastião de Almeida, destinado à cerâmica e atribuído a uma base de candeeiro, no II Salão dos Novíssimos promovido pelo SNI. Nessa edição Maria Luísa Fragoso exibiu duas peças – Desânimo e Cabecinha, não apresentando depois peças nos Salões de 1962, 1963 e 1965.

 

Como se pode observar, a sua obra liga-se à gramática cerâmica seguida em Portugal por Jorge Barradas (1894-1971), a qual, por sua vez, foi influenciada por obras desenvolvidas na fábrica austríaca Goldscheider e noutros centros cerâmicos europeus, particularmente os franceses e italianos.

 

Uma exposição dedicada a alguns trabalhos de Maria Luísa Fragoso, que permitirá saber algo mais sobre esta ceramista, poderá ser visitada até 1 de Julho de 2012 no Museu de Cerâmica das Caldas da Rainha: http://museudaceramica-exptemporaria.blogspot.pt/2012/04/maria-luisa-fragoso-nas-coleccoes-do.html.

 

 

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