Conjunto de ampara-livros, em faiança branca, representando ferraduras e cabeças de cavalo.
Não ostentam qualquer marca, embora apresentem características de pasta e vidrado que sugerem ser produção das fábricas da região de Alcobaça.
© MAFLS
Conjunto de ampara-livros, em faiança branca, representando ferraduras e cabeças de cavalo.
Não ostentam qualquer marca, embora apresentem características de pasta e vidrado que sugerem ser produção das fábricas da região de Alcobaça.
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Conjunto de chávena de chá e pires com pintura esmaltada sobre o vidrado.
© MAFLS
Fotografia publicada na revista Ilustração, número 84, 4.º ano, de 16 de Junho de 1929, destacando um aspecto da representação da FLS patente no Pavilhão de Portugal construído para a Exposição de Sevilha realizada nesse ano.
A legenda que acompanha a fotografia é a seguinte – "O stand da antiqüissima Fábrica de Loiça de Sacavem no Pavilhão de Portugal, onde se expõem primores em azulejos, faiança artística, serviços domésticos, etc."
Vejam-se alguns bilhetes postais alusivos ao Pavilhão de Portugal aqui: http://blogdaruanove.blogs.sapo.pt/tag/sevilha+1929.
© MAFLS
Conjunto de chávena de café e pires, do período final da FLS, com decoração floral aplicada sobre stencil (chapa recortada).
© MAFLS
Leiteira com vidrado monocromático azul.
Apesar de não ostentar a tradicional marca da FLS, é óbvio que esta peça corresponde ao formato Porto (http://mfls.blogs.sapo.pt/tag/formato+porto).
Veja-se um conjunto de pires e chávena de café com vidrado monocromático similar, mas do formato Aldeia aqui: http://mfls.blogs.sapo.pt/91130.html.
© MAFLS
Algumas peças de um serviço de café em porcelana da SPAL, de Alcobaça, com decoração floral.
Como se pode constatar pela marca, estamos perante um dos primeiros conjuntos comercializados, na década de 1960, pela empresa que, quer quanto à qualidade da pasta cerâmica quer quanto ao design, passou a ser a grande rival portuguesa da VA na produção da porcelana doméstica.
Vejam-se alguns dos formatos e designs actuais desta conceituada fábrica, fundada em 1965, aqui: http://www.spal.pt/.
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© MCS/CDMJA
Fotografia de um conjunto de ampara-livros modelados por Donald Gilbert (1901-1961).
Vejam-se diferentes exemplares destas peças aqui: http://mfls.blogs.sapo.pt/tag/corvos+marinhos.
A reprodução desta fotografia é uma cortesia do Museu de Cerâmica de Sacavém / Centro de Documentação Manuel Joaquim Afonso.
© MAFLS
Prato fundo, de cozinha, com decoração floral, correspondente ao motivo 1102 A, aplicada sobre stencil (chapa recortada).
Este exemplar ilustra perfeitamente o maior problema da faiança utilitária – embora não apresente qualquer cabelo ou esbeiçadela, o prato foi acumulando estas inestéticas manchas apenas devido ao uso e à porosidade da pasta, a qual foi absorvendo líquidos e gorduras que se infiltraram através do craquelé desenvolvido no vidrado.
© MAFLS
© MCS/CDMJA
John Bull e Zé Povinho
Um pouco antes da visita de S.M. a Rainha Isabel II a Portugal, em 1985, fui contactado pela então directora do Palácio de Queluz, Dr.ª Simonetta Luz Afonso, a qual me informou que se iria realizar uma exposição no Palácio onde iria ficar hospedada Sua Majestade e seu marido, S.A.R. o Príncipe Philip.
O tema da exposição estaria relacionado com a primeira visita a Portugal de Sua Majestade, em 1957. Para este efeito a Dr.ª Simonetta pretendia saber se seria possível a Sacavém produzir uma réplica de uma estatueta feita em loiça, da autoria do escultor Leonel Cardoso (1898-1987), mostrando o John Bull e o Zé Povinho lado a lado e abraçados, ilustrando a famosa Aliança Luso-Britânica.
Esta peça esteve exposta numa das montras da loja da Sacavém na Avenida da Liberdade em Lisboa durante essa primeira visita da Rainha. Curiosamente, estando eu em Londres nessa altura vi, por acaso, num cinema da Pathé (esta empresa tinha cinemas que mostravam noticiários e desenhos animados), a notícia da visita onde, a certa altura, aparecia a montra da Sacavém com a estatueta.
O problema era que, embora a peça criada em 1957 constasse da tabela de 1960, onde surgia com a indicação de ter sido produzida em dois tamanhos, não se conseguiam encontrar os moldes da época.
No entanto, respondi à Dr.ª Simonetta que, desde que se conseguisse encontrar um exemplar e o tivessemos na nossa posse, poderíamos fazer uma réplica sem grande dificuldade. Não sendo possível encontrar qualquer peça das que teriam sido comercializadas anteriormente, solicitou-se então à familia Cardoso o empréstimo do original que estava na sua posse.
A família declarou que apenas o emprestaria se eu próprio tomasse conta directamente do assunto. Assim foi.
Acabaram por se produzir cinco réplicas, duas das quais passaram a integrar colecções particulares – uma de um coleccionador do Porto, outra de uma família inglesa residente no Alentejo.
A réplica que ficou na FLS, com cerca de 38 cm. de altura, foi posteriormente exibida na exposição que, em 1989, o Museu de Cerâmica das Caldas da Rainha dedicou a Leonel Cardoso, e seu filho Leonel Gomes Cardoso (1919-1988), podendo ver-se reproduzida no respectivo catálogo.
Exemplar actualmente em exibição no MCS.
© Clive Gilbert
© MAFLS
Azulejo com decoração de cinco exemplares de flor-de-lis aplicadas sobre o vidrado, apresentando no tardoz a inscrição "SACAVEM" em relevo.
Veja-se outra variante, quer na técnica utilizada quer no design, de flor-de-lis em azulejo da FLS aqui: http://mfls.blogs.sapo.pt/151730.html.
A variante castanha destes azulejos pode ser observada na estação ferroviária de Assumar, da Linha do Leste. O volume Azulejos nas estações de caminho-de-ferro: Distrito de Portalegre (1999) apresenta imagens desta estação com os seus painéis azulejares, embora se registe no texto que a fábrica que produziu estes azulejos não está identificada.
© MAFLS