Pires para chávena de chá com decoração floral, correspondente ao motivo 1210, aplicada a aerógrafo sobre stencil (chapa recortada).
© MAFLS
Pires para chávena de chá com decoração floral, correspondente ao motivo 1210, aplicada a aerógrafo sobre stencil (chapa recortada).
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Pequena cafeteira, com cerca de 15,2 x 15,4 x 10,4 cm., formato Aldeia, apresentando a variante número 18 do motivo Quinta pintada à mão, como acontece em todas as peças com este motivo.
Este é um curioso exemplo da longevidade dos formatos na produção da FLS, porquanto o formato Aldeia, ainda reminiscente do período Art Nouveau e das formas florais dessa época, o que é evidente na modelação do corpo da peça, surge aqui associado a um motivo que apenas surgiu na década de 1950.
Esta peça apresenta ainda a particularidade de ser uma variante do formato Aldeia original, onde bico e asa formavam um ângulo de 90º, enquanto aqui tais elementos surgem em posição diametralmente oposta, num ângulo de 180º.
Vejam-se outros exemplares com a variante 18 do motivo Quinta aqui: http://mfls.blogs.sapo.pt/tag/motivo+quinta+18.
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Prato raso em faiança, com cerca de 23,6 cm. de diâmetro, da fábrica Secla, Caldas da Rainha, reproduzindo um desenho original de Hansi Staël (1913-1961).
Como já foi referido, esta artista húngara veio para Portugal depois da II Grande Guerra, tendo colaborado com a Secla, a partir de 1950, na criação de inúmeras peças. Entre as suas criações para a produção industrial, contam-se os originais que deram origem à série Motivos Portugueses, à qual pertence este exemplar.
Desenvolvida entre 1953 e 1956, a série ilustra essencialmente cenas do quotidiano da Nazaré e das regiões rurais próximas das Caldas da Rainha, reproduzidas quer em travessas quer em pratos.
Veja-se um prato desta série, com motivo piscatório, aqui: http://mfls.blogs.sapo.pt/105781.html, e uma assinatura original de Hansi Staël aqui: http://mfls.blogs.sapo.pt/60571.html.
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Prato raso com decoração aplicada a stencil (chapa recortada) e aerógrafo sob o vidrado.
Sendo obviamente uma peça de refugo, este prato não deixa de ser interessante por remeter claramente para as influências da Bauhaus e das técnicas de decoração cerâmica alemã na FLS.
Por outro lado, levanta a questão do controle de qualidade na produção da empresa. Na produção de diversas fábricas europeias é vulgar encontrarem-se as suas marcas com riscos sobrepostos no vidrado para indicar que se trata de produção de segunda ou terceira categoria, rejeitada após uma inspecção.
Nas fábricas portuguesas, embora tal inspecção de qualidade exista, e tenha existido nas fábricas que já encerraram, parece não haver a preocupação de assinalar tais peças antes de as colocar no mercado como refugo.
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Fotografia de uma jarra formato 29, peça designada nas tabelas da FLS como "Jarra Caçadores em relevo n.º 4".
Vejam-se alguns exemplares deste formato aqui: http://mfls.blogs.sapo.pt/tag/jarra+formato+29.
A reprodução desta fotografia é uma cortesia do Museu de Cerâmica de Sacavém / Centro de Documentação Manuel Joaquim Afonso.
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Pires para chávena de chá com decoração floral monocromática, correspondente ao motivo 1052, aplicada a stencil (chapa recortada) sob o vidrado.
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Prato em faiança, da fábrica Sant'Anna, com decoração floral e zoomórfica pintada à mão sob o vidrado.
Abaixo, um prato datado do mesmo ano, 1950, com decoração floral também pintada à mão sob o vidrado.
Estes dois exemplares ilustram duas diferentes tonalidades de amarelo características de alguma faiança portuguesa dos séculos XVIII e XIX.
Embora a fábrica Sant'Anna continue actualmente a produzir, na sua maioria, peças onde predominam motivos de inspiração setecentista e oitocentista, já não é muito comum encontrar estas tonalidades nessa sua cerâmica.
Um dos aspectos interessantes da produção desta fábrica é que ainda hoje, a exemplo do que se fazia anteriormente, conserva a tradição de apresentar a maioria das suas peças com a assinatura ou as iniciais dos/as pintores/as que decoram cada exemplar (cf. http://mfls.blogs.sapo.pt/tag/f%C3%A1brica+sant%27anna).
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Prato decorativo, formato Berlim, com a cromolitografia de um velho marinheiro sob o vidrado. Para além da banda cor-de-rosa, apresenta ainda complementos a ouro.
Este formato foi um dos três que a FLS empregou recorrentemente, durante finais do século XIX e princípios do século seguinte, nos pratos decorativos cromolitografados.
A imagem original do marinheiro parece ter sido retocada na parte inferior do busto, já na FLS, para alongar o desenho do oleado até ao rebordo do prato.
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Folha de um catálogo de acessórios para loiça sanitária da FLS, datada de 1 de Janeiro de 1936. Abaixo, preçário datado de Março do mesmo ano para as peças aqui ilustradas.
Por uma questão de ampliação e melhor legibilidade, foram eliminadas as esquadrias das imagens originais.
Vejam-se duas miniaturas de loiça sanitária aqui: http://mfls.blogs.sapo.pt/tag/miniaturas.
Agradece-se a Hector Castro, coleccionador e proprietário dos documentos, a cedência destas imagens.
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Prato raso estampado a preto, sob o vidrado, com o motivo Faisão (Asiatic Pheasant).
Veja-se uma versão deste motivo, estampada a verde, aqui: http://mfls.blogs.sapo.pt/207689.html.
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