Entre os dias 1 e 3 de Junho de 2018 decorre em Alcobaça, no Mercado Municipal, o segundo fim-de-semana integrado na iniciativa Bom Dia Cerâmica.
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Entre os dias 1 e 3 de Junho de 2018 decorre em Alcobaça, no Mercado Municipal, o segundo fim-de-semana integrado na iniciativa Bom Dia Cerâmica.
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Pequena jarra, com cerca de 5,9 cm. de altura e 5,8 cm. de diâmetro máximo, em faiança da fábrica Raúl da Bernarda, Alcobaça.
Embora este design recorde o tradicional formato, em maiores dimensões, das escarradeiras características do século XIX, a decoração e a cor de fundo desta peça são típicas da produção monocromática da Raúl da Bernarda desenvolvida durante as décadas de 1950 e 1960.
Veja-se uma outra peça desta época, com características semelhantes, aqui: https://mfls.blogs.sapo.pt/63082.html.
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No próximo sábado, dia 26 de Maio de 2018, pelas 15h00, decorrerá no Museu de Cerâmica de Sacavém mais uma sessão da série À Conversa Com..., desta vez com a presença de Manuel Apóstolo.
A conversa deste mês será dedicada ao tema A produção da Fábrica de Sacavém entre Manuel Joaquim Afonso e a vigência dos Howorth.
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Júlio Pomar (10 de Janeiro de 1926 - 22 de Maio de 2018), in memoriam.
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Pequena leiteira, em porcelana da Vista Alegre, Ílhavo, ostentando decoração estampada e as legendas "O melhor café é o d'A Brazileira" e "A Brazileira / Lisbôa".
Curiosamente, esta marca da VA permite especular que a peça poderá ter sido contemporânea da presença na cafetaria de um dos seus mais famosos frequentadores, Fernando Pessoa (1888-1935).
Fundada em 1905, a empresa A Brasileira criou em 1908 a sua cafetaria no Chiado, em Lisboa, onde desde a década de 1980, na esplanada, pode ser vista a conhecida escultura de Lagoa Henriques (1923-2009) dedicada ao poeta.
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Duas jarras em faiança, ambas com cerca de 28,8 cm. de altura, produzidas na Cerâmica Lourenço, de Maria Inês Calisto Machado, situada em Roriz, Barcelos.
Modeladas cerca de 2006, estas jarras ilustram formatos que, apesar de vidrados com um colorido característico da região, se afastam claramente das típicas loiças decorativas e utilitárias de Barcelos.
Exportando para países como a Alemanha, Holanda e Suíça, a empresa faz mesmo questão de destacar, na sua página (http://ceramicalourenco.pai.pt/), as declarações: "Somos especializados em cerâmica artística" e "Não fazemos imagens nem animais em cerâmica".
Note-se como o modelo da primeira jarra se aproxima de formatos modernistas, britânicos e escandinavos, do último quartel do século XIX e de inícios do século XX, tal como se pode observar neste exemplar da fábrica finlandesa Arabia: https://mfls.blogs.sapo.pt/211277.html.
Como já foi referido, esses formatos tiveram também, pelo menos, uma variante portuguesa na primeira metade do século XX, produzida pela fábrica da Fonte Nova, em Aveiro: https://mfls.blogs.sapo.pt/263528.html.
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Mostardeira, pequena molheira, ou ainda jardinière em miniatura, com cerca de 6,8 x 13,8 x 6,8 cm., em porcelana da Sociedade de Porcelanas, Coimbra.
Note-se como a tradicional decoração de florinhas estampadas, complementadas com filetagem dourada, apresenta uma, na altura da sua produção, moderna e estilizada gramática floral, que se conjuga com o invulgar e inovador formato desta pequena peça.
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