Estatueta de Pierrot e Colombina, com cerca de 32 x 22 x 11,8 cm., em faiança.

A estética e a gramática composicional art déco desta peça são claramente de origem franco-belga e correspondem a um modelo, criado por Édouard Cazaux (1889-1974), datável das décadas de 1920 ou 1930.

No entanto, considerando a sua pasta, o seu peso, o craquelé que desenvolveu e a perda de alguma profundidade nos detalhes da modelação, este exemplar, não marcado, terá muito provavelmente sido produzido na região de Alcobaça durante o último quartel do século XX.

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Em cima, pequena jarra, em baixo, pequena caixa, com cerca de 4,2 x 6 x 6 cm., ambas em porcelana da Sociedade de Porcelanas, de Coimbra, e ambas com filetagem a dourado.

Como se pode verificar, embora diferentes, estes dois motivos florais são muito similares. Esta decoração floral, leve e algo etérea, foi característica de alguma produção cerâmica da década de 1960.

O facto de a jarra ostentar a marca da SP, sob o vidrado, a que foi sobreposta, sobre o vidrado, uma variante da marca da VA correspondente ao período de 1968-1971, poderá levar-nos a concluir que esta marca SP ainda estava em uso durante esse período.

Do mesmo modo, o facto de esta nova marca da SP aparecer neste prato, que celebrada a inauguração do primeiro forno túnel da empresa, em 20 de Fevereiro de 1973, permite-nos inferir que esta marca teria sido adoptada recentemente ou, então, que teria sido adoptada nesta mesma ocasião para assinalar o evento.

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Azulejo reproduzindo um desenho original de Bela Silva (n. 1966).

Produzida pela Fábrica Cerâmica Viúva Lamego, esta peça integrava uma edição de 5.000 exemplares lançada no âmbito da série Os Azulejos e os Oceanos, colecção de diversos azulejos de autor promovida pelo Banco Nacional Ultramarino e a Caixa Geral de Depósitos, no ano da Expo' 98, exposição mundial que decorreu em Lisboa e foi consagrada à temática dos oceanos.

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Leiteira, com cerca de 7,7 x 12 x 8,2 cm., em porcelana da Vista Alegre.

Como já foi referido (https://mfls.blogs.sapo.pt/tag/formato+va+paris), este formato foi também produzido pela FLS, pela fábrica inglesa Carlton Ware e pela empresa francesa Robj, a qual deverá ter sido a inspiradora deste modelo comercializado pela VA durante a década de 1930.

Com efeito, este modelo de leiteira Paris, aqui com asa canelada, surge registado em verbetes da VA datados de, pelo menos, 1934 e 1938.

O motivo decorativo, apresentando uma combinação híbrida do geométrico e do floral, apelava a um gosto mais conservador, que não se deixaria cativar pela decoração minimalista ou pela decoração exclusivamente geométrica.

Embora o motivo, igual mas apresentado em duas diferentes dimensões no corpo da leiteira, seja aplicado por decalque, a complementaridade da filetagem e da decoração da asa a platina evidenciam uma produção que se destinava a um nível médio ou alto de mercado. 

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Pequena figura feminina, da primeira metade da década de 1980, modelada por Armando Correia (1936-2008).

Tal como acontece com diversas outras peças de Armando Correia, esta figura é um dos muitos exemplares de reprodução moldada, a partir do original, que o ceramista comercializou.

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