Jarra, correspondente ao formato 16-A, com cerca de 26,8 cm. de altura.

Este formato surge com duas referências, 16 e 16-A (https://mfls.blogs.sapo.pt/123502.html), sendo o 16 um formato com altura superior aos 30 cm.

Embora exemplifique um segmento superior da produção da FLS, ao apresentar fundo azul cobalto e pintura manual sobre o vidrado, esta jarra não deixa de ilustrar um dos problemas associados à faiança – a pintura sobre o vidrado que, com o uso e o tempo, tende a escamar, conforme se constata em algumas das pétalas da composição floral.

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Jarra, com cerca de  29,2 cm. de altura, da fábrica belga Boch Frères / Keramis.

Ostentando uma decoração floral estilizada, ao gosto Art Déco, apresenta ainda o característico craquelé induzido, associado à produção da fábrica durante esse período.

Este motivo, com a referência D. 1102, foi introduzido na produção da fábrica por volta de 1927.

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Rolha em biscuit e encaixe de cortiça, com cerca de 10.4 cm. de altura e 13,4 cm. de largura, da série Bestiário.

Esta série, concebida por Bela Silva (n. 1966), integra seis exemplares distintos – cão, coelho, diabo (aqui ilustrado), leão, macaco e pássaro, destinando-se a ser aplicada quer em garrafas de cristal da Atlantis, empresa que integra o grupo Vista Alegre, como sugere o folheto de promoção, quer em outras garrafas.

A marca da Vista Alegre documentada nesta imagem, a negro e aplicada por decalque, foi introduzida em 2008.

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Pequena taça, com cerca de 3,2 cm. de altura e 13,7 cm. de diâmetro, ostentanto sob o vidrado o motivo 963 aplicado a aerógrafo sobre stencil (chapa ou folha de cartão recortada, habitualmente designada também como estampilha).

De acordo com o registo existente no CDMJA, do Museu de Cerâmica de Scavém, este motivo foi aplicado em diferentes dimensões sobre "malgas e pratos de cozinha", sendo o exemplar aqui ilustrado provavelmente utilizado como taça para doce ou sobremesa.

A cor da cercadura aerografada poderia variar, conhecendo-se também em vermelho, nomeadamente em pratos de cozinha.

Note-se como a aplicação a stencil dos detalhes deste motivo ocorreu em diferentes fases, o que se documenta através das linhas negras descentradas, observáveis quer nas folhas quer no corpo da borboleta.

De acordo com o processo similar utilizado em serigrafia, a aplicação de cada cor requeria a utilização de diferentes chapas recortadas.

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Bule, com cerca 15,8 de cm. de altura e 20,4 cm. de largura, em porcelana da SPAL, Alcobaça.

Esta peça, em edição limitada de 1500 exemplares, foi encomendada pelos laboratórios BIAL como oferta para promover o seu medicamento Clavamox.

O motivo patente nesta peça foi criado expressamente pelo designer, e professor da Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, Mário Bismarck (n.1959).

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Cinzeiro, com cerca de 8,9 cm. de altura e 10,2 cm. de largura, em terracota pintada com a figura de uma bordadeira e a inscrição "Recordação da Madeira".

Esta peça, que parece nunca ter sido utilizada para a função a que foi destinada, conserva ainda a sua etiqueta de origem, o que nos permite saber que foi produzida em Coimbra, nas instalações fabris de A Nova Decorativa. 

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Máscara, com cerca de 25,5 cm. de altura, sem qualquer marca de fábrica, a não ser um número de referência que parece ser o "545(?)".

Embora não ostente qualquer outra marca visível, sabe-se que este formato corresponde à produção da Villeroy & Boch (https://www.villeroyboch-group.com/en/), provavelmente na sua fábrica de Septfontaines, no Luxemburgo.

A autoria desta máscara é atribuída ao artista plástico alemão Eduard Hermanutz (1902-1992), que colaborou, como escultor, com a Villeroy & Boch, em Septfontaines, entre 1933 e 1939.

Para esta empresa criou diversas máscaras femininas, entre as quais uma denominada Eve, que se conhece num tom azul, semelhante a este, e em tons de verde, outra correspondente a um rosto de raça negra, apresentada também em tons de azul, e ainda um outro busto de raça negra, comercializado quer em tons de azul, quer em tons de laranja.

Hermanutz esculpiu também figuras de animais, que a Villeroy & Boch comercializou em tons de branco mate, semelhante ao dos animais da Wedgwood, entre as quais se conhece a figura estilizada de um antílope, e em tons de verde, de que se conhecem as figuras, mais caricaturais, de um elefante e de um gato.

Na senda das máscaras produzidas na Áustria, pela Goldscheider, e em Itália, pela Lenci, esta peça epitomiza, tal como as anteriores, uma certa visão do feminino estilizado ao gosto Art Déco.

Em Portugal, como é óbvio, a obra cerâmica de Jorge Barradas (1894-1971) está em sintonia com esta gramática.

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Jarra, com cerca de 19,5 cm. de altura, em faiança da fábrica Aleluia, Aveiro.

Embora a fábrica Aleluia tenha comercializado formatos e decorações modernistas que documentam a especificidade e singularidade da sua produção, esta inspirou-se também vários modelos estrangeiros.

Neste caso particular, o formato aproxima-se da produção da fábrica inglesa Poole Pottery, nomeadamente do formato designado como "inverted rim" (rebordo invertido), cuja introdução é atribuída a Claude Smale (datas desconhecidas), designer que entrou em 1950 na empresa e ali terá permanecido apenas cerca de seis meses. 

Conhece-se uma variante desta jarra, com fundo azul celeste, correspondente à referência 716-C.

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Pequenos pratos, pires, ou bases para copos, com cerca de 12,2 cm. de diâmetro, ilustrando vistas do castelo de Santa Maria da Feira.

Esta colecção é composta por seis vistas diferentes, desenhadas pelo pintor António Joaquim (1925-2021).

A reprodução destes seis desenhos à pena, efectuada nesta colecção em porcelana da Vista Alegre, foi realizada em 1989 e limitou-se a 500 exemplares.

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Jarra, com cerca de 14,2 cm. de altura, em faiança com vidrado nacarado e pintura à mão.

Os motivos com figuras femininas semelhantes a esta tiveram inúmeras variantes, quer em jarras, quer em peças de toucador, e foram comuns a diversas fábricas durante a década de 1960, particularmente na região de Alcobaça, como se pode verificar numa peça da Elpa (https://mfls.blogs.sapo.pt/outras-fabricas-outras-loicas-cclxxiii-360389).

Como já foi referido, motivos semelhantes são comuns em algumas decorações de cerâmica europeia, nomeadamente na faiança francesa e italiana.

No entanto, note-se como o/a decorador/a desta peça não resistiu a complementar a modernidade do motivo principal com alguns motivos vegetais estilizados, mais tradicionais, envolvendo um traçado com o característico azul de Alcobaça.

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Jarra, com cerca de 18,3 cm. de altura, em grés da fábrica francesa Rambervillers.

Ostentando os característicos vidrados metalizados desta empresa, aqui em tons de azul, verde e bronze, esta peça evoca uma forma vegetal, ou um fruto, num tratamento que se afasta do estilo Art Nouveau.

Com efeito, esta forma mais estática e geométrica traduz já a adopção transicional de uma híbrida gramática que se aproxima de algumas abordagens Art Déco, através das arestas suavizadas e das diferentes secções da sua volumetria.

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Cinzeiro fomato Inglês, com cerca de 2,8 cm. de altura e 12,4 cm. de diâmetro, ostentando uma imagem, estampada a azul sobre o vidrado, do Largo do Espírito Santo, em Bucelas, e complementos a ouro.

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Pequeno prato promocional, com cerca de 1,3 cm. de altura e 11,8 cm. de diâmetro, em porcelana da SPAL, Alcobaça.

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Pequeno prato em porcelana da Vista Alegre, com cerca de 2 cm. de altura e 6,3 cm. de diâmetro, ostentando o brasão da Diocese de Aveiro.

Comemora uma data específica ligada a esta diocese, ocorrida a 7 de Junho de 1981, cuja efeméride não foi possível identificar.

Nesta data era bispo de Aveiro D. Manuel de Almeida Trindade (1918-2008), que ocupou o cargo entre 1962 e 1988.

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Caixa ou pote com tampa, com cerca de 16,4 cm. de altura e 14,7 cm. de diâmetro, em faiança da fábrica Raul da Bernarda, de Alcobaça.

Note-se com esta decoração apresenta semelhanças com outros motivos patentes em peças da Campos & Filho, de Viana do Castelo (https://mfls.blogs.sapo.pt/outras-fabricas-outras-loicas-cdxxxvii-419936), e da Sociedade de Porcelanas, de Coimbra (https://mfls.blogs.sapo.pt/outras-fabricas-outras-loicas-cdxxxi-418160).

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Jarra, com cerca de 26,7 cm. de altura, em grés da fábrica francesa Denbac.

Este formato, através da torção, fluidez sinuosa e repuxado das suas excrescências, que sugerem simultaneamente uma origem vegetal da forma e um harmonioso movimento, ilustra uma das mais interessantes e bem conseguidas peças Art Nouveau desta empresa.

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Tigela, com cerca de 6,2 cm. de altura e 11,7 cm. de diâmetro, e prato, com cerca de 2,8 cm. de altura e 16 cm. de diâmetro, ostentando motivo floral pintado à mão, identificado no tardoz como sendo "dec. 3", e as iniciais "A. C.", que poderiam identificar o/a pintor/a.

No entanto, tal hipótese parece não corresponder a uma dedução correcta, dado que a caligrafia varia entre as duas peças, o que levanta a hipótese alternativa de as iniciais corresponderem ao autor/a deste motivo, muito embora estejamos perante uma simples decoração floral ao gosto popular.

Por outro lado, esta decoração aproxima-se daquela utilizada nas variantes do motivo Quinta (https://mfls.blogs.sapo.pt/tag/motivo+quinta), motivo pintado à mão introduzido na década de 1950, embora o motivo Quinta número 3 apresente distinta decoração floral (https://mfls.blogs.sapo.pt/taca-294654).

A escolha desta decoração parece corresponder a um revivalismo de singelos motivos populares, como ainda hoje se verifica no barro vidrado, visto que a marca patente nas duas peças corresponde à última da FLS, cujo registo foi solicitado em Junho de 1965 e concedido em Outubro do ano seguinte.

Adicionalmente, poderá especular-se que a produção deste motivo se destinaria também ao mercado de exportação, dado as marcas apresentarem o complemento "Made in Portugal".

Por fim, estas peças apresentam aspectos de decoração e vidrado, um vidrado translúcido azulado que por vezes surgia também numa tonalidade esverdeada em algumas produção oitocentista da FLS, característicos da produção da Fábrica do Carvalhinho (https://mfls.blogs.sapo.pt/tag/f%C3%A1brica+do+carvalhinho), que pertenceu à FLS precisamente até 1965.

Ora, embora se conheçam outros exemplares com tal vidrado, isto levanta questões relacionadas com o local e data de produção destas peças, uma vez que tal vidrado não era habitualmente aplicado nas peças da FLS produzidas nas instalações de Sacavém.

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Prato, com cerca de 23,4 cm. de diâmetro, em porcelana da Vista Alegre.

A heráldica militar patente neste prato corresponde ao brasão do Instituto da Defesa Nacional (https://www.idn.gov.pt/pt).

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Leiteira, com cerca de 10,4 cm. de altura e 10,6 cm. de lagura, em porcelana da Empresa Electro-Cerâmica do Candal.

Através da sua estilização floral, o motivo decorativo, aplicado em decalcografia, adiciona um toque de modernidade a um formato que já vinha da viragem do século. 

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Pequeno prato de suspensão em faiança, com cerca de 13 cm. de diâmetro, produzido na fábrica Aleluia, Aveiro.

O motivo reproduz, em primeiro plano, o monumento ao bispo franciscano António Alves Martins (1808-1882), que se distinguiu também como deputado, enfermeiro, jornalista, ministro do reino, político liberal e professor.

Alves Martins foi bispo de Viseu entre 1862 e 1882.

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Jarra, com cerca de 17,3 cm. de altura, em terracota pintada.

Não ostentando qualquer marca, ou etiqueta de origem, esta peça coloca certas dificuldades para a identificação da sua origem, embora seja possível que tenha sido produzida na região de Barcelos ou na região de Coimbra.

Obviamente, segue modelos característicos da fábrica Aleluia, de Aveiro, a qual, por sua vez, importara uma parte significativa da sua gramática modernista de algumas fábricas estrangeiras.

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Pequena jarra, com cerca de 11,2 cm. de altura, em porcelana da Vista Alegre.

Apresentando marca correspondente ao período 1881-1921, esta pequena peça ilustra bem a superior qualidade de execução da Vista Alegre, atestada pela figura de putto, cujo ligeiro relevo sugere a técnica de pâte-sur-pâte, pelo azul cobalto de fundo, pelos complementos a esmalte executados à mão e pela decoração a ouro.

A própria marca, aplicada a verde grande fogo na maioria das peças da altura, sublinha também essa qualidade excepcional, ao surgir aplicada a ouro.

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Cinzeiro, com cerca de 9,8 x 9,8 x 2,0 cm., em faiança da Lufapo.

Para além de publicitar a multinacional General Electric, este cinzeiro apresenta ainda o logótipo da empresa GEP, que seria possivelmente a representante desta multinacional em Portugal.

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Placa publicitária, com cerca de 16,8 cm. de altura, 19,4 cm. de largura e 5,3 cm. de profundidade, em faiança da fábrica Cerâmica IVA, Coimbra.

A Cerâmica IVA sucedeu à Arcer, que havia sido fundada em 1973 (embora algumas fontes façam recuar as suas origens à década de 1910), dedicando-se à comecialização de peças que reproduzem motivos tradicionais da loiça de Coimbra, particularmente do século XVII, pintados à mão.

Os registos existentes nas redes sociais e programas publicitários parecem indicar que actividade  da Cerâmica IVA decorreu entre o início da década de 2010 e o início da década de 2020.

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Página de um catálogo da União Comercial de Louças e Vidros, Lda., sita na Rua da Glória, 77-85, em Lisboa, datado de 1937.

Como já foi referido anteriormente, esta publicação apresenta, entre outras, uma secção dedicada exclusivamente à "Louça de Sacavém", onde se reproduzem 54 peças da produção de loiça sanitária e utilitária desta fábrica.

Esta página, em particular, documenta dois diferentes formatos de canecas, nomedamente o formato Direita, com o motivo Estátua aplicado por estampagem, e o formato Cónica, com motivos infantis aplicados por decalque.

Curiosamente, documenta também diferentes formatos de pratos, entre os quais o formato em relevo Espiga, e diferentes diâmetros que, de acordo com as imagens em escala proporcional apresentadas na parte superior, parecem ter as dimensões indicadas em polegadas  – "8 p., 7p., 5p.".

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Jarra, com cerca de 25,2 cm. de altura, produzida na empresa francesa de Clément Massier (1845-1917).

Esta peça apresenta os característicos escorridos presentes em muita das obras de Clément e dos seus familiares (https://mfls.blogs.sapo.pt/tag/massier) os quais, no entanto, não eram exclusivos da família Massier.

Na verdade, seguindo, aliás, uma arcaica característica do vidrado da cerâmica popular, inúmeras fábricas europeias e americanas optaram por introduzir esta decoração no final do século XIX e início do século XX, incluindo a fábrica fundada nas Caldas da Rainha por Rafael Bordalo Pinheiro (1846-1905).

Do mesmo modo, o formato, com mais ou menos variantes, é também comum a vidros e peças cerâmicas produzidas em diversas fábricas europeias, ao longo das últimas décadas do século XIX e primeiras do século seguinte, seja na finlandesa Arabia (https://mfls.blogs.sapo.pt/211277.html), seja na portuguesa Fonte Nova (https://mfls.blogs.sapo.pt/263528.html).

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O blog Memórias e Arquivos da Fábrica de Loiça de Sacavém completa hoje quinze anos de publicação ininterrupta.

A comemoração desta efeméride, que motivará publicações sobre a FLS, o bicentenário da Vista Alegre, a cerâmica nacional e a cerâmica estrangeira, inicia-se com a imagem de um prato fundo, ou de sopa, com cerca de 3,8 cm. de altura e 22,5 cm. de diâmetro.

O motivo aqui apresentado, Paz, estampado a azul e com filetagem a dourado, terá sido provavelmente introduzido após a assinatura do Armistício que marcou o final da I Grande Guerra (1914-1918), sendo também possível que esta designação portuguesa tenha sido então adoptada para um motivo estrangeiro que já existia anteriormente, mas com diferente nome.

As peças decoradas com este motivo são pouco comuns, não estando este ilustrado ou referenciado, sequer, na mais recente e abrangente obra sobre a FLS, intitulada Sacavém, a Outra Loiça (2019).

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