Chávena de café e pires, em porcelana da fábrica Artibus, de Aveiro, ostentando o brasão de armas do navegador Gaspar Corte Real (c. 1450-1501?). O pires apresenta ainda a marca, impressa a azul sobre o vidrado, "Hand Painted" (pintado à mão).
Este conjunto terá sido produzido, muito provavelmente, num período próximo das comemorações henriquinas, que decorreram em 1960.
A diferença entre as cores do brasão desta chávena e as da medalha que se apresenta abaixo deve-se ao facto de a chávena representar em prata, entretanto escurecida, as cores que na medalha surgem a esmalte branco.
A representação em prata é a que segue fidedignamente os preceitos heráldicos para as armas deste navegador.
Medalha em bronze dourado e esmalte, com o módulo de 50 mm., apresentando o brasão de Gaspar Corte Real. Integra um conjunto de 12 medalhas, evocativas de outros tantos navegadores portugueses, cunhadas e comercializadas na década de 1980.
A modelação foi executada por J. P. Abreu Lima (1922-2009) e a cunhagem efectuada pela empresa Gravarte, de Lisboa. Este exemplar corresponde ao número 287 de uma tiragem prevista de 1.000 conjuntos de medalhas, conforme indica a sua numeração à francesa.
No entanto, de acordo com o gravador Vasco Costa (n. 1930), fundador da empresa Gravarte/Indugrave (http://gravarte-gravadores.pai.pt/), a tiragem acabou por se limitar a um número próximo dos 300 conjuntos.
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