Pequena jarra em faiança da Fábrica do Carvalhinho, com decoração floral pintada à mão sob o vidrado.
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Pequena jarra em faiança da Fábrica do Carvalhinho, com decoração floral pintada à mão sob o vidrado.
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Anúncio de página inteira publicado no Almanaque Lello para 1931.
Como se viu anteriormente (http://mfls.blogs.sapo.pt/192804.html), neste almanaque publicou-se também um anúncio da FLS, traduzindo esta publicação simultânea a nova realidade empresarial criada em 1930 com a aquisição da Fábrica do Carvalhinho pela FLS.
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Conjunto de pequeno vaso, com cerca de 9 cm. de altura, e prato, com cerca de 11,2 cm. de diâmetro, em faiança, pintada à mão sob o vidrado, da Fábrica do Carvalhinho.
O formato 191 não se encontra registado na tabela de preços não datada que tem vindo a ser referida.
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Até agora as peças da Fábrica do Carvalhinho têm surgido neste espaço porquanto durante mais de três décadas (entre 1930 e 1965) a empresa esteve sob administração da FLS.
A fábrica, no entanto, havia sido fundada muitos anos antes – em 1840 segundo alguns autores, em 1841 segundo documentos existentes no Arquivo Distrital do Porto.
Para evocar a produção anterior à administração da FLS apresentam-se hoje estes dois azulejos, certamente comercializados como souvenirs para aquistas e visitantes da região de Entre-os-Rios e do Douro, com imagens estampadas a azul sob o vidrado.
Nas suas diversas versões para revestimento arquitectónico, os azulejos foram indubitavelmente os artefactos cerâmicos que, durante a viragem do século XIX para o século XX, mais contribuíram para o reconhecimento e consolidação da empresa.
Embora os dois exemplares sejam claramente originários da mesma fábrica, apenas o azulejo ilustrado abaixo se encontra marcado no tardoz com a inscrição CARVALHINHO em relevo.
Sobre as primeiras décadas das termas de Entre-os-Rios, estabelecidas por alvará de 1894, veja-se aqui um pequeno texto: http://blogdaruanove.blogs.sapo.pt/268595.html.
Para uma visão actualizada e contextualizada da estância balnear, desde há alguns anos sob gestão da Fundação INATEL (http://www.inatel.pt/fundacaohome.aspx?menuid=1&ft=1), veja-se o portal das Termas de Portugal: http://www.termasdeportugal.pt/.
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Fotografia, dos arquivos do CDMJA, ilustrando três formatos da Fábrica do Carvalhinho das décadas de 1930 e 1940.
Estes formatos surgem na tabela de preços não datada que tem vindo a ser referida, sob as designações A 27, "Caixa oval", ao preço de 25$00, A 28, "Candelabro para 3 velas", ao preço de 60$00 (s⁄ velas [cada vela, fornecida pelas próprias lojas da FLS ou do Carvalhinho, custaria 2$50]), e A 33, "Caixa redonda", ao preço de 20$00.
Cortesia do Museu de Cerâmica de Sacavém / Centro de Documentação Manuel Joaquim Afonso.
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Castiçal em faiança da Fábrica do Carvalhinho, em Vila Nova de Gaia, com cerca de 24 cm. de altura, apresentando decoração floral e vegetalista pintada à mão sob o vidrado.
Esta peça surge na tabela de preços não datada que tem vindo a ser referida, sob o número 28, "Castiçal moderno", ao preço de 15$00. A secção onde este castiçal se encontra referenciado, intitulada "Loiça Decorativa (Reprodução Faianças Portuguesas)", apresenta peças catalogadas sob os números 1 a 130.
Uma nota no final dessa tabela, referindo-se às peças da "Série A (Género moderno)", catalogadas sob os números A1 a A77 e apresentando também castiçais e candelabros, indica o seguinte – "Cada vela própria para as peças 12 e 28 [candelabros] – 2$50".
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Jarra, com cerca de 17 cm. de altura, decorada a dourado sobre um vidrado monocromático cor de baunilha.
Esta cor é bastante invulgar na produção da FLS e parece ser característica das décadas de 1950 e 1960. Um conjunto de chávena de café com pires de cor semelhante pode ser visto aqui: http://mfls.blogs.sapo.pt/95790.html.
O formato poderá corresponder ao número 19 patente no catálogo de formatos anteriormente apresentado (cf. http://mfls.blogs.sapo.pt/123502.html), embora a marcação alfa-numérica relevada seja característica dos fomatos da fábrica do Carvalhinho, como se pode comprovar aqui: http://mfls.blogs.sapo.pt/?skip=10&tag=f%C3%A1brica+do+carvalhinho.
A hipótese de este ser um formato produzido na fábrica do Carvalhinho não será de desprezar, uma vez que além de as tabelas da FLS apresentarem por vezes algumas peças dessa fábrica, como acontece numa anotação manuscrita ao exemplar da tabela de Novembro de 1945 existente no MCS/CDMJA, a tabela do Carvalhinho anteriormente referida regista o número 19 como um "Pote c/ tampa".
Obviamente, não é de excluir que, apesar da filetagem patente no rebordo, este formato se possa incluir nesta última categoria do Carvalhinho e estejamos perante um exemplar incompleto.
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Anúncio publicado no Almanaque Ilustrado de Fafe para 1939.
Recorde-se que a Fábrica do Carvalhinho se encontrava sob administração da FLS desde 1930.
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Fotografia, dos arquivos do CDMJA, ilustrando formatos da Fábrica do Carvalhinho das décadas de 1930 e 1940.
Cortesia do Museu de Cerâmica de Sacavém / Centro de Documentação Manuel Joaquim Afonso.
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Anúncio publicado no Anuário do Império Colonial Português para o ano de 1937.
Recorde-se que a Fábrica do Carvalhinho era administrada pela FLS desde 18 de Janeiro de 1930.
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