Memórias e Arquivos da Fábrica de Loiça de Sacavém

Setembro 01 2022

 

Grande gomil Art Nouveau, com cerca de 47 cm. de altura, modelado por Jérôme Massier (1850-1926), correspondendo a umas das mais icónicas peças arte nova produzidas pela célebre família Massier.

 

Delphin Massier (1836-1907) modelou também, provavelmente em período anterior, uma peça muito semelhante, que se distingue desta apenas pela diferente posição dos braços da figura feminina.

 

Destas duas peças conhecem-se variantes, criadas quer por Delphin quer por Jérôme, com diferentes cores e diferentes vidrados.

 

 

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Dezembro 31 2018

 

Grande jarra, com cerca de 40,8 cm. de altura, em faiança da fábrica francesa Longwy.

 

Como se observa, o motivo, apesar de não ostentar em fundo a preponderância das mais comuns tonalidades azuis, características de Iznik, apresenta clara influência islâmica.

 

Este é um aspecto particularmente interessante, pois, apesar de este ser um exemplar datável da década de 1930, o motivo 5670 da Longwy é posterior à maioria das decorações Art Déco da fábrica.

 

Note-se ainda a profusão de decoração dourada neste exemplar, uma característica de Longwy que Raymond-Henri Chevallier (1890-1959), seu director artístico desde meados da década de 1920, haveria de levar consigo e implementar posteriormente na fábrica belga Boch Frères / Keramis, da qual veio também a ser director artístico, a partir de 1937.

 

A propósito do percurso profissional de Chevallier, e das influências que terá levado consigo para outras fábricas, veja-se o artigo referente à fábrica Cérabelga: https://mfls.blogs.sapo.pt/the-twelve-days-of-christmas-i-338494.

 

Vejam-se outras peças das Faïenceries de Longwy em colecções portuguesas, com decorações e formatos predominantemente Art Déco, aqui: https://mfls.blogs.sapo.pt/277634.html, e, em maior número, também aqui: http://modernaumaoutranemtanto.blogspot.pt/search/label/Longwy.

 

 

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Dezembro 26 2016

 

Jarra em pasta vermelha, com cerca de 19,1 cm. de altura, ostentando na base a assinatura manuscrita Jeandet.

 

Embora a sua escassa obra conhecida seja tecnicamente interessante e esteticamente muito apelativa, pouco se sabe sobre o ceramista francês Jacques-Gabriel Jeandet (1873-1945), para além do facto de este ter nascido em Mâcon e ter desenvolvido, a partir de 1926, a sua actividade em Lugny.

 

O exemplar que aqui se apresenta ilustra perfeitamente as excelentes capacidades técnicas e os princípios composicionais de Jeandet, através de um craquelé induzido artificialmente, muito ao gosto Art Déco, e da decoração vegetalista, aplicada manual e livremente, em barbotina, sobre esse fundo beige.

 

Complementarmente, foram ainda aplicadas algumas manchas a esmalte branco, em relevo, que sublinham a riqueza e harmonia desta decoração.

 

 

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Dezembro 29 2014

 

Jarra em faiança, com cerca de 27,2 cm. de altura, produzida em Lunévillle pela fábrica Keller et Guérin.

 

Distante da superior qualidade das peças concebidas pelo célebre escultor e ceramista Ernest Bussière (1863-1913), que nos proporcionou algumas das melhores criações cerâmicas da Escola de Nancy (http://www.ecole-de-nancy.com/web/index.php?page=ernest-bussiere-2), esta jarra apresenta decoração floral, de inspiração Art Nouveau, aplicada a aerógrafo sobre stencil (chapa recortada), técnica que a K&G ainda continuou a utilizar nos motivos Art Déco (http://mfls.blogs.sapo.pt/233410.html).

 

Ecoando, no entanto, algum do sentido escultórico que Bussière veio adicionar aos tradicionais formatos cerâmicos da fábrica, encontramos neste exemplar uma modelação em relevo que acentua os seus motivos vegetalistas.

 

Complementarmente, o vidrado recebeu ainda, apenas nas partes relevadas, um acabamento nacarado e, no remate da base e do topo, uma filetagem dourada, detalhes que pretendiam colocar esta peça numa gama cerâmica acima da média.

 

Como é evidente, tais características não aproximam sequer este tipo de produção das exclusivas peças de Bussière, que ilustram a cerâmica francesa Art Nouveau ao seu mais alto nível.

 

Veja-se uma outra jarra da K&G, e leia-se algo mais sobre a empresa, aqui: http://mfls.blogs.sapo.pt/277249.html.

 

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Setembro 01 2014

 

 

Prato de parede, com cerca de 21,4 cm. de diâmetro, apresentando assinatura manuscrita que parece corresponder às iniciais do ceramista francês Alfred Renoleau (1854-1930).

 

Esta peça de aspecto algo sombrio, e com uma imagem talvez pouco atractiva ao primeiro olhar, representa de facto uma interessante evolução no tratamento e exploração das características dos vidrados por parte de Renoleau.

 

A atraente superfície beige mate que se pode observar no tardoz recobre toda a pasta cerâmica branca. Sobre este fino vidrado, muito suave ao toque, foram depois aplicadas outras camadas espessas que conferem ao conjunto o seu aspecto experimental, rugoso e envelhecido, de onde sobressai a silhueta recortada de cervídeo.

 

Um exemplar com estas características específicas apenas pode ser justamente apreciado e percepcionado quando manuseado, o que permite apreender simultaneamente, através do tacto, o contraste entre os diferentes vidrados das suas duas faces.

 

O motivo, que evoca claramente a herança pictórica de grutas como Altamira ou Lascaux, e foi também tratado no período Art Déco por outras fábricas europeias, como a consagrada belga Boch Frères, corresponde certamente à produção final de Renoleau, sendo este acabamento um exemplo da maturidade das suas pesquisas e da sua praxis no vidrado cerâmico.

 

 

Uma superfície rugosa muito semelhante havia já sido aplicada, no início do século XX, em algumas peças de Joseph Mougin (1876-1961) e haveria de vir a ser aplicada em alguma cerâmica alemã das décadas de 1950, 1960 e 1970, cujo acabamento vidrado, curiosamente, acabaria por ser conhecido, já este século, através de uma expressão inglesa - fat lava (http://originalfatlava.wordpress.com/scheurich/).

 

Obviamente, esta designação evoca as expressões Etna e Vesuve correspondentes aos vidrados microcristalinos desenvolvidos pela fábrica francesa Sarreguemines (http://mfls.blogs.sapo.pt/278871.html), bem como outros tipos de vidrados escorridos oitocentistas.

 

O pequeno exemplar de fat lava ilustrado acima foi produzido pela fábrica alemã ES Keramik, cujas iniciais correspondem a Josef Emons & Söhne, de Rheinbach. Esta empresa foi fundada em 1921, cindiu-se em duas no pós-guerra, e acabou por encerrar em 1974.

 

O principal designer desta fábrica foi Willi Hack (datas desconhecidas), que ali laborou desde 1954 até 1974, sendo Hans Kraemer (datas desconhecidas) o modelador de todas as formas desde 1952 até 1968.

  

Veja-se outra peça de Renoleau, esta com vidrado escorrido ao gosto orientalizante de finais do século XIX, aqui: http://mfls.blogs.sapo.pt/278173.html.

 

     

 

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Setembro 01 2014

 

Pequena jarra em grés branco, com cerca de 14 cm. de altura, apresentando vidrado verde jade e craquelé induzido artificialmente. Abaixo, grande cachepot com cerca de 23,6 cm. de altura, ostentando pintura manual sob um invulgarmente áspero vidrado semi-mate.

 

Claramente evocativa do vidrado e das tradições cerâmicas orientais a primeira, denota a segunda peça uma influência que se poderá associar ao colorido do lápis-lazúli e às históricas escavações ocorridas no Médio Oriente durante o último quartel do século XIX e o primeiro do seguinte.

 

Particularmente a partir de 1922, com a descoberta do túmulo do faraó Tuthankamon (séc XIV a. C.), desenvolveu-se nas artes decorativas uma obsessiva tendência a evocar tudo o que pudesse estar relacionado com a antiga civilização egípcia, tendência que, em menor escala, já havia ocorrido no início do século XIX a propósito das campanhas napoleónicas.

 

Veja-se também como a técnica do craquelé artificial e o uso do vidrado verde jade eram comuns à produção Art Déco de outras fábricas e oficinas cerâmicas: http://mfls.blogs.sapo.pt/276165.html.

 

 

Estas duas notáveis peças, que revelam claramente as excepcionais capacidades técnicas e artísticas do seu autor, devem-se ao ceramista francês Georges Jaéglé (datas desconhecidas), sobre quem muito pouco se sabe.

 

Há notícia, contudo, de este injustamente esquecido artista cerâmico ter sido discípulo do consagrado Raoul Lachenal (1885-1956; http://mfls.blogs.sapo.pt/212524.html.) e de existirem elogiosas referências à sua obra em publicações de final da década de 1920.

 

Sabe-se também que, depois de ter colaborado com Lachenal, instalou a sua oficina nos arredores de Paris, a sul, em Brétigny-sur-Orge, tendo exibido as suas peças nos XVIeme (1926), XIXeme (1929) e XXeme (1930) Salons des Artistes Décorateurs.

 

Finalmente, note-se ainda como as espirais na base das duas peças demonstram terem estas sido não moldadas mas sim trabalhadas num torno de oleiro.

 

     

 

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Janeiro 05 2014

 

 

Fundada em 1790 e encerrada em 2007, a fábrica de Sarreguemines, em França, construíu ao longo dos séculos XIX e XX uma sólida reputação na área da faiança e da majólica. 

 

Na viragem do século XIX para o século XX, a fábrica Sarreguemines produziu alguma cerâmica monocromática, quer com vidrado brilhante simples quer com vidrado brilhante nacarado.

 

Apresentando tons conservadores, como o clássico francês "Rose Pompadour" ou o clássico chinês "Sang de Boeuf", este com o pormenor do vidrado nacarado, a cerâmica era totalmente inovadora nas formas.

 

Também durante os finais do século XIX e os princípios do século XX a cerâmica decorada com microcristais atingiu nesta fábrica grande perfeição e notável equilíbrio estético, suplantando a sua já consagrada produção em faiança ou pasta de argila vermelha.

 

 

 

Como se pode observar na primeira jarra, que tem cerca de 29,6 cm. de altura, o corpo de argila vermelha trabalhado com barbotina traduz já uma clara influência das sinuosidades florais de influência Art Nouveau, embora mantenha alguma da gramática decorativa que se encontrava noutras fábricas, com a próxima Keller et Guérin (http://mfls.blogs.sapo.pt/277249.html).

 

A apresentação de peças industriais com este corpo de argila vermelha é mais característica de fábricas ou oficinas francesas de menores dimensões, como a Longchamp, com as suas terre de fer, ou a SISPA, sendo pouco comum na Sarreguemines.

 

Já a segunda jarra, em grés e com cerca de 39,6 cm. de altura, ostenta um claro motivo japonizante com design atribuído a Victor Kremer (1857-1908; cf. http://www.sarreguemines-museum.com/accueil/calendrier/kremer.asp.), que na década de 1880 trabalhou também na fábrica inglesa Burmantofts, de Leeds.

 

Vejam-se mais algumas peças que ilustram as criações deste ceramista, aqui: http://www.culture.gouv.fr/public/mistral/joconde_fr?ACTION=CHERCHER&FIELD_98=AUTR&VALUE_98=KREMER Victor &DOM=All&REL_SPECIFIC=3.

 

 

Entre as decorações de vidrado microcristalino desenvolvidas pela fábrica Sarreguemines, a partir do final do século XIX, encontravam-se diversas variantes de azul, castanho-dourado e verde, que representavam um corte radical com os vidrados monocromáticos de tons conservadores, como o "Rose Pompadour" e o "Sang-deBoeuf".

 

Demonstrando um aperfeiçoamento do tratamento químico dos vidrados, este acabamento microcristalino e as miríades de tonalidades daí resultantes  traduzem-se numa iridisação das superfícies decorativas que também foi comum à vidraria artística da época, como se pode observar na famosa produção da fábrica europeia Loetz e nas peças Favrile desenvolvidas nos E.U.A. por Louis Comfort Tiffanny (1848-1933).

 

A iridisação verde de cobre patente na peça ilustrada acima, que tem cerca de 10, 9 cm. de altura e 16,2 cm. de diâmetro máximo, revela-se ainda intérprete hodierna de l'air du temps, pois evoca o verde do absinto novo, bebida em voga entre intelectuais e artistas no final do século XIX, e posteriormente proibida em França, e as suas propriedades alucinogéneas.

 

 

 

Este vidrado microcristalino nas suas versões azuis, castanho-douradas e verdes foi agrupado e comercializado sob a classificação genérica de Etna, numa óbvia alusão às erupções e ao magma do vulcão homónimo.

 

As três peças ilustradas, cujas alturas variam entre os cerca de 13,8 e os 32 cm., correspondem a esta decoração.

 

Na mesma época, a Sarreguemines comercializou ainda uma outra série inspirada nas imagens vulcânicas e denominada Vesuve, que apresenta também vidrados escorridos mas sem recorrer à componente microcristalina.

 

Vejam-se outros exemplares da produção de Sarreguemines aqui: http://blogdaruaonze.blogs.sapo.pt/tag/sarreguemines.

 

               

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Janeiro 02 2014

 

Pequena jarra em grés com as iniciais AR, correspondentes a Alfred Renoleau (1854-1930), impressas na base.

 

Este ceramista dedicou-se inicialmente à produção de peças em faiança que, no seu melhor, recuperavam, sem desprimor, a composição escultural herdada do célebre estilo Palissy.

 

Posteriormente, influenciado talvez pelas tendência japonizante que resultou das exposições universais do último quartel do século, Renoleau passou a interessar-se pela produção de grès flammés.

 

 

Na produção de grés, executou quer peças esculturalmente modeladas quer peças de formato mais convencional, como a jarra que aqui se apresenta.

 

Esta pequena peça, apenas com cerca de 8 cm. de altura, dimensões que sugerem estarmos perante uma amostra de produção destinada a ser exibida por representantes da fábrica ou caixeiros-viajantes, traduz o elevado grau de perfeição e controle de vidrado multicolorido que Renoleau atingiu na sua obra.

 

Fundada em Angoulême no ano de 1896, a fábrica passou a ser administrada, após a morte do fundador, pelo seu sobrinho e filho adoptivo Joseph Roulett-Renoleau (1886-1956), encontrando-se ainda hoje em funcionamento e na posse dos seus descendentes (http://www.roullet-renoleau.fr/ROULLET_RENOLEAU_WEB/FR/Accueil.awp).

 

 

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Dezembro 31 2013

 

Fundada em 1798, em França, a fábrica Longwy celebrizou-se nas últimas décadas do século XIX através da decoração a esmalte separado por corda seca e do acabamento craquelé do vidrado.

 

craquelé evocava a antiguidade das envelhecidas peças de faiança e a corda seca o cloisonné das multicoloridas peças orientais em metal. Foi precisamente através das decorações orientalizantes que a fábrica expandiu o seu prestígio, o qual se veio a elevar durante o período Art Déco e atingiu então expressão maior dentro desse estilo.

 

 

A técnica de corda seca celebrizada por Longwy não era, no entanto, exclusiva desta fábrica, que encontrou grande concorrente na quantidade e qualidade do design da fábrica belga Boch Frères / Keramis, também ela expoente maior na produção de cerâmica Art Déco.

 

Na faiança, este tipo de cloisonné caracteriza-se pela decoração com esmalte policromático, em relevo, sendo as cores envolvidas por linhas mate que funcionam como separadores de esmalte durante a cozedura das peças, num processo reminiscente da velha técnica de corda-seca na azulejaria. 

 

A taça, com cerca de 10,4 cm. de altura e 25,7 cm. de diâmetro, e a jarra, com cerca de 28,1 cm. de altura, apresentadas acima ilustram duas das características decorações Art Déco da Longwy.

 

 

Já o vidrado escorrido como aquele que se apresenta na taça agora ilustrada, a qual tem cerca de 12,7 cm. de altura e 14,6 cm. de diâmetro máximo, é mais característico da herança Art Nouveau, não sendo comum na produção da fábrica, que ainda hoje continua a insistir na onerosa técnica de decoração em faiança cloisonné.

 

Vejam-se muitos e interessantes exemplares da produção desta fábrica, que felizmente integram uma notável e criteriosa colecção nacional, no espaço de MUONT: http://modernaumaoutranemtanto.blogspot.pt/search/label/Longwy.

 

Para um conhecimento mais aprofundado da história e também da diversa produção decorativa da fábrica, consulte: http://www.emauxdelongwy.com/emaux.html.

 

          

 

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Dezembro 30 2013

 

Jarra em faiança, com cerca de 33,4 cm. de altura, decorada sob o vidrado e com complementos a dourado sobre o vidrado, produzida pela fábrica francesa Keller et Guérin, em Lunéville, no final do século XIX.

 

A designação empresarial Keller et Guérin surgiu em 1892, após a reunificação das fábricas de Lunéville, que havia sido fundada em 1730, e de Saint-Clément, que havia sido fundada cerca de 1758. Na base desta designação está o nome de Sébastien Keller (1750-1829), que havia adquirido a fábrica de Lunéville em 1786.

 

Em 1922 Edouard Fenal (?-1938), dono das faianças de Badonviller, adquiriu a empresa, criando assim um grande conglomerado empresarial na área de cerâmica, que manteve as unidades autónomas, bem como a sua designação diferenciada.

 

Em 1963, contudo, as três unidades fabris foram englobadas numa só empresa, passando a produção a efectuar-se apenas em Saint-Clément a partir de 1991. Entretanto, a empresa havia feito uma OPA sobre as faianças de Sarreguemines (http://mfls.blogs.sapo.pt/213547.html) em 1978.

 

Já neste século, em 2006, todas as empresas do grupo foram adquiridas pelo grupo Faïence et Cristal de France, passando a designar-se por Terres d'Est (http://www.terresdest.fr/fr/). Actualmente, todas estas empresas integram o grupo Jolies Ceramiques.

 

 

Como se comprova por este exemplar, a empresa Keller et Guérin já se havia notabilizado por harmoniosas e opulentas decorações em formatos tradicionais antes de contar com a colaboração de célebres designers como Ernest Bussière (1863-1913), Geo Condé (1891-1980), Émile Gallé (1846-1904), Edmond Lachenal (1855-1930), e os irmãos Joseph (1876-1961) e Pierre Mougin (1880-1955).

 

A K&G executou também várias e valiosas peças com decoração irisada, ao estilo de Clement Massier (1845-1917), mas foram as extraordinárias criações esculturais de Bussière (http://www.ecole-de-nancy.com/web/index.php?page=ernest-bussiere-2), dentro do estilo Art Nouveau, que vieram a consagrar e consolidar a imagem da fábrica nos grandes museus mundiais da especialidade.

 

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