Memórias e Arquivos da Fábrica de Loiça de Sacavém

Fevereiro 18 2017

© Imagem Associação Turismo de Lisboa

 

Após catorze anos de encerramento, e muitos mais de abandono e desoladora degradação, foi hoje reaberto o Pavilhão Carlos Lopes, em Lisboa.

 

Agora sob a gestão da Associação Turismo de Lisboa (https://www.visitlisboa.com/pt-pt) este edifício com quase cem anos, que representou Portugal na Exposição Internacional do Rio de Janeiro, comemorativa do Centenário da Independência do Brasil, em 1922, teve uma recuperação integral que inclui o restauro dos magníficos painéis azulejares executados por Jorge Colaço (1868-1942) na Fábrica de Loiça de Sacavém.

 

Vejam-se alguns pormenores dos quatro painéis alegóricos – intitulados A Ala dos Namorados, Cruzeiro do Sul, Ourique e Sagres,  aqui: http://mfls.blogs.sapo.pt/tag/exposi%C3%A7%C3%A3o+internacional+rio+de+janeiro.

 

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Agosto 10 2013

 

Medalha em terracota relevada, com cerca de 5,7 x 3,8 x 0,8 cm., ostentando o antigo brasão de Reguengos de Monsaraz no anverso e a legenda REGUENGOS / 15 / DE AGOSTO DE / 1922 no reverso. 

 

Recuperada com outro formato durante as duas últimas décadas, a concorrida feira de Agosto, em Reguengos de Monsaraz (http://www.cm-reguengos-monsaraz.pt/pt), ecoa uma tradição com muitas mais décadas no concelho e na região do Alto Alentejo.

 

É possível que esta medalha, cuja gramática formal, muito característica das últimas décadas do século XIX e das primeiras do século XX, também se encontra noutras regiões portuguesas, como as Caldas da Rainha (http://mfls.blogs.sapo.pt/125187.html) e Estremoz, tenha sido produzida numa olaria da região de Reguengos de Monsaraz.

 

Contudo, da Olaria Alfacinha, em Estremoz, cujas origens remontam ao século XIX, conhecem-se algumas medalhas semelhantes – uma datada de 1933 e alusiva às Festas de Estremoz, outra datada de 26 de Setembro de 1970 e alusiva à inauguração da Pousada de Santa Isabel.

 

De acordo com o já citado opúsculo Cerâmica Portuguesa (1931), a Olaria Alfacinha terá sido fundada em 1881. Permaneceu na posse da família até 1987, acabando por encerrar em 1995 (cf. http://museuestremoz.wikia.com/wiki/Fam%C3%ADlia_Alfacinha).

 

Assim, esta medalha alusiva a Reguengos de Monsaraz poderia também ter sido produzida nessa olaria embora, ao contrário desta, as duas medalhas anteriormente referidas apresentem no anverso a alusão ao evento e no reverso apenas a marca Olaria Alfacinha.

 

 

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Fevereiro 25 2012

 

Chávena de café e pires formato Porto, da Sociedade de Porcelanas de Coimbra, com filetagem dourada e decoração geométrica esmaltada sobre o vidrado. Ambas as peças apresentam a marca SP1.

 

O motivo geométrico triangular aplicado nesta decoração é claramente evocativo de uma famosa litografia construtivista de El Lissitzky (1890-1941), editada em 1919 e reproduzida abaixo, denominada Derrotar os Brancos com a Cunha Vermelha, título que alude ao confronto entre bolcheviques (vermelhos) e mencheviques na URSS.

 

A evocação é ainda mais evidente quando se sabe que esta decoração também foi comercializada pela SP em vermelho (cf. http://modernaumaoutranemtanto.blogspot.com/2012/01/servico-de-cafe-modelo-cubico-porcelana.html#links), embora neste caso se tratem de chávenas e pires octogonais do formato Cúbico, onde o valor simbólico da intersecção do círculo pelo triângulo está diluído.

 

Este exemplar foi exibido na exposição Portuguese Ceramics in the Art Deco Period, realizada nos EUA em 2005, conjuntamente com um bule, uma leiteira, um açucareiro e uma chávena de chá com pires (respectivamente, números 45 e 48 a 51 do catálogo) do mesmo formato e com a mesma decoração, embora as asas destes últimos estejam apenas decoradas com uma filetagem a ouro.

 

 

Conforme já foi referido anteriormente (cf. http://mfls.blogs.sapo.pt/143462.html), aquela que mais tarde ficou a ser a Sociedade de Porcelanas de Coimbra denominava-se Porcelana de Coimbra quando se constituíu como sociedade anónima de responsabilidade limitada, em 13 de Maio de 1922.

 

A designação Sociedade de Porcelanas, Limitada, foi instituída a 31 de Agosto de 1926, num período em que a situação empresarial e financeira da Porcelana de Coimbra (PC) era já preocupante e a SP lhe sucedeu, com a fábrica na Arregaça.

 

Com efeito, a PC acabou por ser dissolvida em 8 de Julho de 1929, tendo entrado em imediata liquidação, para a qual foram nomeados "com os mais amplos poderes" Faustino Corrito e José Cordeiro Guerra, poderes que incluíam os "de venda ou alienação de bens móveis e imóveis da sociedade particularmente, sem dependência de hasta pública".

 

O activo desta sociedade veio a ser colocado em praça a 17 de Julho desse ano. Ainda a 25 de Outubro de 1929, na sequência deste processo, foi contraído pela SP um empréstimo junto da Caixa Geral de Depósitos, Crédito e Previdência, garantido com hipoteca e penhor mercantil dos antigos bens da Porcelana de Coimbra.

 

Este empréstimo encontrava-se ainda por liquidar a 28 de Junho de 1935, data em que foi substituído o pacto social da SP. A 15 e 27 desse mês havia-se registado a primeira intervenção da Empresa Electro-Cerâmica (EEC), do Candal, e da Vista Alegre, de Ílhavo, no capital social da SP, que era então de 10.000$00 e passou a estar equitativamente dividido por estas duas empresas.

 

Um dos responsáveis pela VA, João Teodoro Ferreira Pinto Basto (1870-1953), na sua obra A Cerâmica Portuguesa (1935), que reproduz um discurso proferido em 20 de Dezembro de 1934, refere o seguinte sobre a SP:

 

"6.º Centro – Coimbra – Porcelana – Sociedade de Porcelanas. Produz loiça domestica e artigos electricos. Começou a sua laboração há cerca de 12 anos. Emprega caolino da sua concessão de S. Vicente em Ovar e tem aperfeiçoado principalmente o fabrico de loiça domestica de uso corrente."

 

Conforme também já foi anteriormente referido, a aposta da VA na SP consolidou-se em 1945.

 

 

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Dezembro 25 2011

 

Chávenas de café e pires formato Porto, da Sociedade de Porcelanas de Coimbra, com filetagem dourada e decoração geométrica esmaltada sobre o vidrado. Note-se o diferente tratamento decorativo das asas.

 

No serviços de chá e café o nome do formato encontra-se habitualmente manuscrito na base dos bules ou das cafeteiras, acompanhado do código correspondente ao motivo, o qual é normalmente indicado através de duas letras e quatro dígitos.

 

Durante a exposição Portuguese Ceramics in the Art Deco Period, realizada nos EUA em 2005, foram exibidos exemplares dos formatos Angola, com a decoração FB 2029, Belga, com a decoração EB 1314, e Porto.

 

O conjunto de chávenas e pires a que pertencem estes dois exemplares permite-nos documentar três marcas distintas da SP (SP1 a SP3), que se reproduzem abaixo.

 

A marca SP1 terá sido usada nas décadas de 1920 a 1940, a marca SP2 nas décadas de 1930 e 1940, a marca SP3 entre a década de 1940 e o princípio da década de 1970, a marca SP4 a partir desta última década, e a marca SP5 a partir da década de 1990.

 

Curiosamente, o selo branco aposto sobre o título de acções aqui apresentado, com a serpe alada (dragão) e o leão batalhante (rampante) das armas de Coimbra, que surgem também na primeira marca da empresa, ostenta a data de 1923.

 

                    

SP1                                  SP2                                   SP3                                  SP4                                  SP5

  

De acordo com o Diário do Govêrno, a empresa Porcelana de Coimbra constituíu-se como sociedade anónima de responsabilidade limitada em 13 de Maio de 1922, com um capital de 1.600.000$00 dividido por acções de 100$00. Esse capital foi aumentado para 2.500.000$00 em 15 de Setembro do mesmo ano, como se comprova no título de dez acções reproduzido abaixo.

 

O conselho de administração da empresa, nomeado para os primeiros três anos sociais, era composto por três elementos – António dos Santos  Viegas, Estolano Dias Ribeiro e José Manuel Ribeiro, estando as assinaturas destes dois últimos reproduzidas no título de acções.

 

Note-se que, na época, a empresa era designada como Porcelana de Coimbra e não Sociedade de Porcelanas de Coimbra e sublinhe-se que não foi possível consubstanciar documentalmente a afirmação de que a intervenção da VA e da Electro-Cerâmica do Candal na empresa data de 1936 (cf. http://www.candalparque.pt/historia.html).

 

Durante o ano de 1945, conforme referido anteriormente (cf. http://mfls.blogs.sapo.pt/62574.html), a Sociedade de Porcelanas de Coimbra foi adquirida, em partes iguais, pela Electro-Cerâmica do Candal e pela Vista Alegre, embora a VA controlasse já, também, a Electro-Cerâmica.

 

De acordo com notícias disponíveis na imprensa (http://www.jn.pt/PaginaInicial/Interior.aspx?content_id=522578&page=-1), a SP terá encerrado em Dezembro de 2005, depois de um período de vários anos em que a sua capacidade produtiva foi sendo gradual e intencionalmente reduzida.

 

 

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Dezembro 02 2011

 

 

 

De acordo com o Diário do Govêrno, por escritura de 5 de Junho de 1922 a FLS constituíu-se como "sociedade anónima, de responsabilidade limitada", com um capital social de 500.000$00 repartido por 5.000 acções, que ficaram assim subscritas:

 

"D. Elvira James Gilman, com mil trezentas e cinqüenta acções.

 Raúl Gilman, com mil trezentas e trinta acções.

 D. Alice Howorth, com setecentas e cinqüenta acções.

 Sir Henry Howorth, com setecentas e cinqüenta acções.

 D. Evelyne Howorth, com setecentas e cinqüenta acções.

 D. Ester Gilman de Carvalho, com dez acções.

 D. Hermengarda Gilman de Carvalho, com dez acções.

 Guilherme Gilman, com dez acções.

 Herbert Gilbert, com dez acções.

 José de Sousa, com dez acções.

 José Maria Pereira, com dez acções.

 Edgar Henry Hikie, com dez acções."

 

Atendendo à designação "sociedade anónima, de responsabilidade limitada" e às 2.710  acções ainda detidas pela família Gilman é possível, pois, que a marca Gilman Lda., habitualmente indicada como correspondendo apenas ao ano de 1918, tenha sido utilizada, pelo menos, até 1922, ou mesmo 1924.

 

Note-se como a posição de Herbert Gilbert (1878-1962) é ainda manifestamente minoritária na empresa, sendo equivalente à do mestre José de Sousa (cf. http://mfls.blogs.sapo.pt/57700.html e http://mfls.blogs.sapo.pt/58098.html), facto que se manteve no aumento de capital do ano seguinte e só registou significativa alteração no aumento de 1924.

 

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Outubro 16 2010

 

Pormenor do painel Ourique, de Jorge Colaço (1868-1942), concluído em 15 de Julho de 1922.

 

Painel do Pavilhão Carlos Lopes evocativo da célebre Batalha de Ourique, travada entre cristãos e muçulmanos no ano de 1139 (cf. http://pt.wikipedia.org/wiki/Batalha_de_Ourique).

 

Jorge Colaço concebeu ainda um outro painel de azulejos alusivo a esta batalha, que se encontra no actual Centro Cultural Rodrigues de Faria, em Esposende, uma antiga escola escola primária inaugurada em 1934 e encerrada em 2001 (cf. http://pt.wikipedia.org/wiki/Centro_Cultural_Rodrigues_de_Faria).

 

Em ambos os painéis, note-se como um dos elementos centrais é a cruz que evoca a expressão In Hoc Signo Vinces e a suposta visão milagrosa testemunhada pelos cavaleiros cristãos, uma imagem que sincreticamente remete para episódio semelhante supostamente testemunhado pelo imperador Constantino (272-337) no ano de 312, antes da batalha (cf. http://pt.wikipedia.org/wiki/Batalha_da_Ponte_M%C3%ADlvio) em que derrotou o imperador Maxêncio (282-312).

 

 

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Outubro 06 2010

 

Pormenor do painel A Ala dos Namorados, de Jorge Colaço (1868-1942), concluído em 15 de Julho de 1922.

 

Painel do Pavilhão Carlos Lopes evocativo da famosa Ala dos Namorados, que  combateu na batalha de Aljubarrota (1385) e constituíu uma das alas na formação do quadrado (cf. http://www.fundacao-aljubarrota.pt/?idc=186). O episódio desta batalha é tratado por Luís de Camões (c. 1524-1580) no canto IV do seu poema épico Os Lusíadas (1572).

 

O denodo e voluntarismo dos cavaleiros portugueses que lutavam pela honra e por um ideal, e também pela sua dama, viria ainda a ser abordado e consagrado por Camões no canto VI do mesmo poema, onde se relatam as façanhas dos Doze de Inglaterra, alegadamente ocorridas no reinado de D. João I (1358-1433; rei, 1385-1433).

 

Em 1993 formou-se um grupo musical com o nome Ala dos Namorados: http://www.lastfm.pt/music/Ala+dos+Namorados/+videos/+1-OCQdP3LmUg8.

 

 

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Setembro 20 2010

 

 

Pormenor do painel Sagres, de Jorge Colaço (1868-1942), concluído em 31 de Julho de 1922. Note-se como no ângulo superior esquerdo surge no promontório uma figura serena, supostamente o Infante D. Henrique (1394-1460), que se sobrepõe à agitação de Poseidon / Neptuno e das restantes divindades marinhas.

 

© Google Earth / IGP/DGRF / Tele Atlas / Digital Globe

 

Situado à esquerda do observador, este é um dos quatro painéis que ornamentam a fachada principal do actualmente denominado Pavilhão Carlos Lopes, localizado na zona nascente do Parque Eduardo VII, em Lisboa. O revestimento azulejar estende-se também às colunatas e portas interiores, que se encontram agora entaipadas.

 

 

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Agosto 21 2010

 

Pormenor do painel Cruzeiro do Sul, de Jorge Colaço (1868-1942), concluído em 5 de Agosto de 1922. Note-se como a nau segue na água um reflexo que evoca a cruz latina, sugerida também pelo próprio Cruzeiro do Sul. Curiosamente, note-se ainda como as estrelas apresentam as seis pontas características da hebraica estrela de David.

 

Situado à direita do observador, este é um dos quatro painéis que ornamentam a fachada principal do actualmente denominado Pavilhão Carlos Lopes, localizado na zona nascente do Parque Eduardo VII, em Lisboa. O revestimento azulejar estende-se também às colunatas e portas interiores, que se encontram agora entaipadas.

 

Em adiantado estado de degradação, o edifício tem, desde há alguns anos, projecto para vir a ser recuperado e adaptado a  Museu Nacional do Desporto.

 

© Google Earth / IGP/DGRF / Tele Atlas / Digital Globe

 

Inicialmente, este edifício foi desenhado pelos arquitectos Guilherme Rebelo de Andrade (1891-1969), Carlos Rebelo de Andrade (1887-1971) e Alfredo Assunção Santos (datas desconhecidas) para funcionar como Pavilhão de Portugal na Exposição Internacional do Rio de Janeiro. Realizada entre 1922 e 1923, esta exposição comemorou o primeiro centenário da independência do Brasil.

 

Inaugurado em 1923, o conjunto foi entretanto desmontado, transferido para Portugal, e novamente reedificado no local onde hoje se encontra, sendo reinaugurado em 1932, no âmbito da Exposição Industrial Portuguesa. 

 

Devidamente adaptado, recebeu em 1947 o Campeonato do Mundo de Hóquei em Patins, onde Portugal se sagrou pela primeira vez campeão do mundo e acabou com a hegemonia de títulos da Inglaterra, que se prolongava desde o Campeonato da Europa de 1926.

 

 

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