Memórias e Arquivos da Fábrica de Loiça de Sacavém

Novembro 01 2014

 

Jarra em faiança, da fábrica Sant'Anna, com cerca de 19,4 cm. de altura, apresentando decoração floral pintada à mão sob o vidrado.

 

 © MAFLS

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Setembro 01 2013

 

Chávena de café e pires, em porcelana da fábrica Artibus, de Aveiro, ostentando o brasão de armas do navegador Gaspar Corte Real (c. 1450-1501?). O pires apresenta ainda a marca, impressa a azul sobre o vidrado, "Hand Painted" (pintado à mão).

 

Este conjunto terá sido produzido, muito provavelmente, num período próximo das comemorações henriquinas, que decorreram em 1960.

 

A diferença entre as cores do brasão desta chávena e as da medalha que se apresenta abaixo deve-se ao facto de a chávena representar em prata, entretanto escurecida, as cores que na medalha surgem a esmalte branco.

 

A representação em prata é a que segue fidedignamente os preceitos heráldicos para as armas deste navegador.

 

 

Medalha em bronze dourado e esmalte, com o módulo de 50 mm., apresentando o brasão de Gaspar Corte Real. Integra um conjunto de 12 medalhas, evocativas de outros tantos navegadores portugueses, cunhadas e comercializadas na década de 1980.

 

A modelação foi executada por J. P. Abreu Lima (1922-2009) e a cunhagem efectuada pela empresa Gravarte, de Lisboa. Este exemplar corresponde ao número 287 de uma tiragem prevista de 1.000 conjuntos de medalhas, conforme indica a sua numeração à francesa.

 

No entanto, de acordo com o gravador Vasco Costa (n. 1930), fundador da empresa Gravarte/Indugrave (http://gravarte-gravadores.pai.pt/), a tiragem acabou por se limitar a um número próximo dos 300 conjuntos.

 

 

© MAFLS

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Agosto 18 2013

 

Placa em fainça relevada, com cerca de 16,7 cm. de diâmetro, apresentando a efígie do compositor polaco Chopin (Fryderyk Franciszek Chopin [Choppen no assento de nascimento redigido em Latim], 1810-1849).

 

Embora não apresente qualquer marca visível, esta peça evidencia, na pasta e no vidrado semi-mate, características atribuíveis à fábrica Aleluia, de Aveiro (cf. http://mfls.blogs.sapo.pt/154322.html).

 

Muito provavelmente esta peça terá sido produzida cerca de 1960, por ocasião das comemorações dos 150 anos do nascimento de Chopin, época que corresponde a uma utilização mais frequente deste vidrado na fábrica.

 

© MAFLS

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Abril 02 2013

Herbert Gilbert fotografado cerca de 1900.

© Clive Gilbert


O INÍCIO DE UMA CARREIRA NA FLS (VIII)

 

Voltando aos meus primeiros tempos na Sacavém, que, como já referi, decorreram a partir de Julho de 1960, devo notar que passei esse período nos laboratórios da empresa, principalmente no dos ensaios físicos. Aqui eram ensaiadas diariamente amostras das três linhas de produção - loiça de mesa, sanitária, azulejo e mosaico, bem como amostras de cada remessa das várias matérias-primas que entravam, tanto das diversas pastas como dos vidros.

 

Este trabalho permitiu-me conhecer ao longo dos primeiros anos as várias linhas de produção da empresa numa altura importante, pois a Sacavém estava a investir em equipamento que permitisse não só melhorar a qualidade dos produtos como também melhorar a produtividade.

 

No entanto, este programa teve lugar numa altura em que o meu avô, como presidente do conselho de administração, já contava com mais de oitenta anos e com cinquenta e cinco anos de trabalho na empresa. Era um trabalhador incansável. Ia para Sacavém de manhã e durante a parte da tarde ia para os escritórios de Lisboa, por cima da loja da Avenida da Liberdade, onde se encontravam a Direcção Comercial e Compras e a Direcção Administrativa.

 

Para além de tudo isto, ao chegar a casa, no fim do dia, continuava a trabalhar até bem para além da meia-noite. Isto significava que ele é que controlava tudo na empresa. Até que um dia se esqueceu de encomendar uma remessa de barro e a fábrica esteve quase a parar a sua produção.

 

Com este contratempo, chegou à conclusão que não podia continuar a gerir a empresa daquela forma e ele próprio tomou a decisão de se reformar. Assim sendo, o conselho de administração resolveu chamar uma empresa francesa de organização, a Paul Planus, que durante vários meses trabalhou na Sacavém a montar um sistema que permitisse à empresa funcionar de uma forma mais descentralizada.

 

Entretanto, eu, já mais dentro dos vários processos de fabrico, comecei a reparar que as perdas na produção eram excessivamente elevadas, principalmente porque, devido às dificuldades existentes durante a Segunda Guerra Mundial em termos de importação de materiais acessórios à produção - tais como corantes ou placas refractárias para apoio no cozimento da loiça, a empresa se vira forçada a desenvolver por si própria muitos destes produtos. Mas estes não apresentavam a mesma qualidade do material importado, pois não detínhamos nem a técnica nem o equipamento especializado para o produzir.

 

A partir do momento em que começámos novamente a importar estes produtos, a melhoria na qualidade da loiça e azulejos foi notável, de tal forma que a Sacavém passou a fornecer loiça sanitária aos hotéis de luxo, que começaram a ser inaugurados no final da década de sessenta e o início da década de setenta, até porque foi possível começar a produzir a loiça na pasta vitrificada (vitreous china) exigida para este tipo de fornecimento.

 

© MAFLS             

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Dezembro 03 2012

Caricatura de Clive Gilbert executada em 1967 por Leonel Cardoso (1898-1987).

Note-se o novo logótipo da FLS concebido por Clive Gilbert.

 

O INÍCIO DE UMA CARREIRA NA FLS (IV) 

 

Para complementar os apoios sociais já referidos, existiu na fábrica, durante as décadas de 1930 e 1940, uma vacaria, pois havia a ideia de que o leite então disponível no mercado era, em grande parte, adulterado. Assim, a qualidade do leite disponível para o pessoal da empresa ficava assegurada. Junto às vacas havia uma cocheira com algumas mulas, que puxavam uns vagões sobre carris pelos arruamentos principais da fábrica. Estes vagões transportavam matérias-primas e outro material necessário em vários locais ou dependências da fábrica. O mais curioso era que, todos os dias, logo que tocava a sirene ao meio-dia para indicar a hora do almoço, as mulas recusavam-se a continuar a trabalhar e voltavam para a cocheira! Sem sequer acabarem o trabalho que tinham iniciado. Ao fim do dia acontecia exactamente a mesma coisa!

 

Alguns funcionários mais maliciosos comentavam que até parecia haver um sindicato das mulas na FLS! Estes comentários sibilinos estabeleciam contraponto com uma organização activa na empresa, que havia sido encorajada por Herbert Gilbert – o sindicato dos trabalhadores da indústria cerâmica, cuja primeira sede foi dentro da própria fábrica.

 

Continuando a referir os aspectos sociais, para além da vacaria havia uma horta, perto das moradias, que fornecia a cantina. A empresa tinha também o seu próprio corpo de bombeiros, pois os meios da corporação que nessa altura existia em Sacavém não se revelavam suficientes para acudir a um eventual incêndio industrial de grandes proporções.

 

Como não haviam grandes actividades fora das horas do trabalho, a empresa tinha um campo de jogos para a prática de futebol, hóquei em patins, basquetebol, atletismo, e outras modalidades. Ainda antes desta época, a empresa tinha já a sua equipa de futebol que, em 1909, jogou contra o S. L. Benfica. O resultado desse encontro foi de 1-0 a favor do Benfica.

 

Pouco tempo depois de eu começar a trabalhar na Sacavém, em Julho de 1960, fui convidado a candidatar-me a presidente do Grupo Desportivo da Fábrica de Loiça de Sacavém. Fui eleito (claro, aquilo só dava trabalho que não era pago!) e escolhi a minha equipe para a direcção. Qual não foi o meu espanto quando fui informado que teria de mandar a lista para a P.I.D.E., a fim de todos os membros da lista serem aprovados!

 

Uma das particularidades de que me apercebi quando fui acompanhar jogos da nossa equipa, que na altura participava no campeonato da F.N.A.T. (Fundação Nacional para a Alegria no Trabalho, instituída em 1935), era que os jogos normalmente acabavam em pancadaria, com vários jogadores de ambas as partes a serem expulsos! Como resultado resolvemos acabar com a prática do futebol na FLS e aplicar a verba destinada a esta área (cerca de 100.000$00 escudos por época, o que na altura era um valor bastante elevado) para fins sociais. Essencialmente, garantindo empréstimos ou donativos aos trabalhadores mais carenciados. O funcionamento deste serviço foi entregue à assistente social da empresa. Tudo corria muito bem, mas ao fim de algum tempo notámos que os "clientes" eram sempre os mesmos pois aqueles que realmente precisavam de apoio tinham vergonha de o pedir…

 

O mais engraçado, no meio disto tudo, é que houve um caso de uma trabalhadora que tinha pedido um empréstimo e que um dia veio entregar a verba em dívida, despedindo-se da empresa na mesma altura. Viemos a saber mais tarde que ela tinha uma casa da má fama em Moscavide. Consta que, certo dia, um cliente, não tendo dinheiro para pagar o serviço prestado, lhe deu uma cautela da lotaria. Claro que já se está a ver o que veio a acontecer... A trabalhadora acabou por ganhar uma pequena fortuna!

 

© Clive Gilbert

© MAFLS

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Novembro 01 2012

 

O INÍCIO DE UMA CARREIRA NA FLS (III)

 

Tendo concluído os meus estudos em Stoke-on-Trent, no verão de 1960, planeei um regresso a Portugal juntamente com um amigo e colega de curso, no carro dele, por forma a aproveitar a viagem visitando fábricas de cerâmica. Assim, decidimos escrever a empresas da Holanda (Sphinx), Alemanha e Luxemburgo (Villeroy & Boch), Suíça (Laufen), Itália (Gibertini) e Espanha (Roca), solicitando autorização para visitar as suas instalações e conhecer os seus meios de produção.

 

Todas as empresas foram impecáveis e convidaram-nos para as visitar quando quiséssemos. Foi uma óptima oportunidade para comparar processos de produção diferentes daqueles que estávamos acostumados a ver em Inglaterra, tudo isto em relação ao fabrico de loiça sanitária, loiça de mesa, azulejos e mosaicos, bem como tijolos e telhas. A viagem foi extraordinariamente interessante pois aprendemos muito, para além de conhecermos uma boa parte da Europa, ou seja, foram dois coelhos de uma só cajadada!

 

De regresso a Portugal, iniciei a minha carreira na Divisão Técnica da FLS, supervisionada na altura pelo extraordinário João de Sousa, filho de José de Sousa, o primeiro Encarregado Geral português da Fábrica de Loiça de Sacavém. O João de Sousa, que tirou o mesmo curso que eu em Stoke-on-Trent, nos anos 30, habitou toda a sua vida dentro da fábrica, pois a empresa disponibilizava meia dúzia de moradias na parte alta dos seus terrenos para os técnicos ou quadros indispensáveis a que tudo corresse bem no dia-a-dia.

 

Uma das razões, se não a principal, para a existência destas casas devia-se ao facto de Sacavém, na época, não ter infra-estruturas que assegurassem rápida ligação a Lisboa, ou a outras localidades - a estrada era péssima e os transportes públicos regulares, com excepção dos comboios, quase não existiam.

 

Quem vivia dentro dos muros da empresa eram o Encarregado Geral, o Director da Produção, o Director dos Recursos Humanos, o Chefe dos Fornos, o Chefe dos Electricistas e o Director Técnico. As casas foram construídas pelo pessoal da Secção dos Pedreiros, sendo o projecto das últimas quatro da autoria de Leonardo (Rey Colaço) Castro Freire (1917-1970), arquitecto que veio a ser distinguido com o prémio Valmor em 1970.

 

Para além destes aspectos, a Sacavém foi pioneira numa política social inovadora, pois o Estado, nos anos 20 e 30, pouco fazia pelos trabalhadores em termos sociais. Assim, o meu avô Herbert Gilbert (1878-1962) lançou nessa época os seguintes serviços de apoio:

 

● Cantina subsidiada (poucas empresas nessa altura tinham cantinas).

● Creche para as crianças do pessoal

● Subsídio de férias e férias junto ao mar para todas os trabalhadores (casas alugadas em S. Martinho do Porto, Ericeira, e outros locais)

● Médico da empresa

● Suplemento da reforma

● Aulas de ginástica para os mais novos dentro do horário de trabalho

 

Mais tarde, a empresa foi das primeiras em Portugal a introduzir a semana inglesa (trabalho durante cinco dias e meio, em vez de seis) e, já nos anos sessenta, a semana americana (trabalho durante cinco dias).

 

© Clive Gilbert 

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Junho 11 2012

 

Prato de sobremesa com filetagem e a insígnia estampada do LAFOS – Lar Académico de Filhos de Oficiais e Sargentos, aplicadas em azul e policromia sobre o vidrado.

 

A designação LAFOS existiu entre 1960 e 1984, ano em que a instituição passou a denominar-se LAM – Lar Académico Militar. Actualmente, a instituição denomina-se CASO – Centro de Apoio Social de Oeiras (cf. http://www.iasfa.pt/oeiras.html).

 

 

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Junho 02 2012

          

 

Pequena figura em terracota esmaltada produzida no Estúdio de Cerâmica Artística (que poderá corresponder, ou ter sucedido, à Escola Cerâmica de Lisboa, fundada pelo escultor João Fragoso [1913-2000]).

 

A sua autoria está atribuída a Maria Luísa Fragoso (1907-1985; Pamplona indica 1917 como data do seu nascimento), esposa de João Fragoso e artista sobre a qual existe informação muito pouco desenvolvida (cf. http://www.matriznet.imc-ip.pt/MatrizNet/Entidades/EntidadesConsultar.aspx?IdReg=40576), mesmo considerando a entrada que lhe é dedicada no Dicionário de Pintores e Escultores (3.ª edição, 1991), volume II, de Fernando de Pamplona (n. 1909).

 

Sabe-se, ainda, que colaborou com as iniciativas do S.N.I. (SPN, entre 1933 e 1944, SNI a partir deste último ano até 1968), estando referenciada como ceramista no catálogo da exposição As Artes ao Serviço da Nação, realizada no Museu de Arte Popular, Lisboa, em 1966, para assinalar os 40 anos do regime.

 

Em 1960, Mário Ferreira da Silva (datas desconhecidas; não confundir com o ceramista de apelido homónimo Luís Ferreira da Silva, n. 1928) foi galardoado com o prémio Sebastião de Almeida, destinado à cerâmica e atribuído a uma base de candeeiro, no II Salão dos Novíssimos promovido pelo SNI. Nessa edição Maria Luísa Fragoso exibiu duas peças – Desânimo e Cabecinha, não apresentando depois peças nos Salões de 1962, 1963 e 1965.

 

Como se pode observar, a sua obra liga-se à gramática cerâmica seguida em Portugal por Jorge Barradas (1894-1971), a qual, por sua vez, foi influenciada por obras desenvolvidas na fábrica austríaca Goldscheider e noutros centros cerâmicos europeus, particularmente os franceses e italianos.

 

Uma exposição dedicada a alguns trabalhos de Maria Luísa Fragoso, que permitirá saber algo mais sobre esta ceramista, poderá ser visitada até 1 de Julho de 2012 no Museu de Cerâmica das Caldas da Rainha: http://museudaceramica-exptemporaria.blogspot.pt/2012/04/maria-luisa-fragoso-nas-coleccoes-do.html.

 

 

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Fevereiro 28 2012

 

 

 

Motivo central de um painel azulejar de António de Castro Mourinho (1892-1963), executado em 1960 na FLS para os jardins do Palácio de Coina, também conhecido como Torre de Coina ou Palácio do Rei do Lixo, em Coina, concelho do Barreiro.

 

A quinta onde se encontra a torre já existia no século XVIII, tendo a propriedade sido adquirida em finais do século XIX por Manuel Martins Gomes Júnior (1860-1943), que recebeu o cognome de rei do lixo por, durante alguns anos, ter tido o monopólio da recolha do lixo de Lisboa.

 

O edifício existente parece ter sido construído durante o período da I República (1910-1926), na quinta que Gomes Júnior veio a denominar Quinta do Inferno. Depois do seu falecimento, a propriedade passou para o seu genro, tendo sido vendida cerca de 1957 a José Baptista Mota (datas desconhecidas). 

 

Foi no tempo deste último que a propriedade se passou a chamar Quinta de S. Vicente e foi por sua iniciativa que os painéis de inspiração bíblica de António de Castro Mourinho aí foram colocados, como se de um exorcismo aos malefícios da Quinta do Inferno se tratasse.

 

Considerando o estado actual de abandono e degradação do local (cf. http://lugaresesquecidos.com/forum/viewtopic.php?f=13&t=106&start=30), parece que o exorcismo não foi suficiente...

 

Fotografias de Carlos Caria.

 

 

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Dezembro 31 2011

 

  

Azulejo com, aproximadamente, 14,4 x 14,4 x 1,7 cm. produzido cerca de 1960 por Ferreira da Silva (n. 1928), para a fábrica Secla, das Caldas da Rainha.

 

No tardoz apresenta, incisas, a sigla e as iniciais do artista, "FS", a inscrição "Secla / Portugal" e o número "3", correspondendo este número à decoração.

 

Durante o ano de 1960, azulejos similares a este, entre outros, estiveram em exposição na sede da The Architectural League of New York (http://archleague.org/).

 

 

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