Memórias e Arquivos da Fábrica de Loiça de Sacavém

Setembro 01 2023

 

Jarra em faiança, com cerca de 24,3 cm. de altura, da fábrica Aleluia, Aveiro.

 

Esta peça modernista apresenta decoração relevada, em conjunto com cinco detalhes acobreados a sobrepujar a sua base de cinco gomos, e um vidrado escorrido semi-mate que recorda o revestimento aplicado pela fábrica francesa Denbac (https://mfls.blogs.sapo.pt/tag/denbac) em alguma da sua produção.

 

Note-se a marca de fábrica, datável das décadas de 1960 ou 1970, que ainda não tinha sido catalogada, ou reproduzida, neste espaço.

 

 

© MAFLS

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Setembro 01 2023

 

Pequeno prato de suspensão em faiança, com cerca de 13,1 cm. de diâmetro, produzido na fábrica Aleluia, Aveiro.

 

O motivo reproduz quatro das imagens icónicas da cidade de Aveiro – a ria, as pirâmides de sal, os remates de um dos cais e um barco moliceiro.

 

 

© MAFLS

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Setembro 01 2019

 

Cinzeiro, ou aneleira, em faiança da Aleluia, Aveiro.

 

Uma das notáveis peças biomórficas produzidas pela Aleluia no período pós-guerra, particularmente na década de 1950, que evidencia a sua preocupação em se manter na vanguarda do design da cerâmica europeia.

 

 

© MAFLS

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Agosto 11 2018

 

Cinzeiro, com cerca de 2,1 x 9,8 x 9,5 cm., em faiança da fábrica Aleluia, Aveiro.

 

Note-se como a imagem da igreja matriz se encontra estampada mas apresenta alguns complementos, como o céu, pintados à mão. Do mesmo modo, a legenda "Recordação de Vouzela" encontra-se também pintada à mão.

 

 

© MAFLS

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Junho 02 2018

 

Pequeno azulejo, com cerca de 6,5 x 6,5 cm., em faiança da fábrica Aleluia, Aveiro.

 

Integralmente pintado à mão, este exemplar, que já saíu da fábrica com o cordão colorido para suspensão, ostenta um dos anexins popularizados durante as primeiras décadas do Estado Novo.

 

As inúmeras variantes destes anexins e adágios, como já foi referido, foram reproduzidas por inúmeras fábricas portuguesas de cerâmica, particularmente nas décadas de 1940 e 1950.

 

 

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Junho 03 2017

 

Jarra, que originalmente apresentava uma tampa convexa, em faiança da fábrica Aleluia, de Aveiro.

 

 

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Maio 20 2017

 

Pequena jarra, com cerca de 7,6 cm. de altura, em faiança da fábrica Aleluia, de Aveiro.

 

Ostenta uma imagem estampada, complementada com pintura manual e filetagem a dourado, do Mosteiro da Batalha e, no verso, a inscrição Batalha / Portugal, dentro de uma cercadura.

 

Curiosamente, os elementos que constituem a cercadura surgem também com frequência nos ferros forjados de alguma arquitectura da década de 1950, e ainda nalguma da década seguinte.

 

 

Esta imagem do Mosteiro da Batalha integra uma série de gravuras sobre monumentos portugueses, onde, entre outros, surgem o templo romano de Évora (conhece-se a gravura aplicada sobre um pequeno cachepot quadrangular como o que se pode ver aqui: http://mfls.blogs.sapo.pt/239670.html, com a referência X186) ou a estátua de D. Afonso Henriques, em Guimarães (conhece-se a gravura aplicada sobre um pequeno prato, com cerca de 9,8 cm. de diâmetro, ostentando a referência X1002).

 

O formato desta jarra produziu-se em diversas dimensões, com diferentes vidrados e em diferentes cores, incluindo o azul cobalto complementado a ouro.

 

Com esta última decoração conhece-se um outro exemplar, com cerca de 15,3 cm. de altura, ostentando a marca manuscrita X250 - E / Aleluia / [A]veiro / Feito em / Portugal.

 

 

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Setembro 04 2016

 

 

Dois cinzeiros promocionais em faiança da fábrica Aleluia, de Aveiro.

 

O primeiro, com cerca de 5,6 cm. de altura, 8,1 cm. de diâmetro na base e 9,1 cm. de diâmetro máximo nos suportes para cigarro, ostenta quatro conjuntos de legendas – "CAIS / DA / FONTE / NOVA", "TELEF. / 22061 / (3 linhas) / APARTADO 13", "AZULEJOS / BRANCOS / E PINTADOS" e "LOUÇAS / DOMÉSTICAS / SANITÁRIAS / E ARTÍSTICAS".

 

O segundo, com cerca de 3,9 cm. de altura, 11,6 cm. de diâmetro na base e 13,1 cm. de diâmetro no rebordo, apresenta um vidrado pouco vulgar na produção da Aleluia e ostenta apenas as legendas que se podem observar na imagem – "Aleluia / Aveiro".

 

Obviamente, nenhum destes exemplares apresenta qualquer marca na base.

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Junho 04 2016

 

Par de azulejos em faiança, com cerca de 10,4 x 10,4 cm., produzidos na fábrica Aleluia, de Aveiro.

 

Estes motivos folclóricos estiveram particularmente em voga na produção da fábrica durante a década de 1950, podendo-se encontrar dois outros exemplos aqui: http://blogdaruaonze.blogs.sapo.pt/371206.html.

 

Tal como ali foi referido – "a recuperação e reformatação dos valores do folclore bem como a sua dinamização nas décadas de 1940 a 1960 está geralmente associada ao Estado Novo e aos vários organismos corporativos desenvolvidos pelo regime – SPN/SNI, FNAT, Casas do Povo."

 

"Um aspecto, contudo, é muitas vezes subvalorizado ou escamoteado na análise desse revivalismo. É que ele havia sido promovido já na década de 1920 por artistas como Bernardo Marques (1898-1962) ou Roberto Nobre, (1903-1969),  certamente na senda da recuperação de um imaginário popular europeu relançado anteriormente pelos Ballets Russes, de Diaghilev (Sergei Pavlovich Diaghilev, 1872-1929), e rapidamente aplaudido, acarinhado e  adoptado pelos modernistas."

 

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Dezembro 06 2015

 

Pequenas jarras em faiança da fábrica Aleluia, de Aveiro.

 

Acima, exemplar com cerca de 5,8 cm. de altura e 6,4 cm. de diâmetro máximo; abaixo, exemplar com cerca de 10 cm. de altura e 7,4 cm. de diâmetro máximo.

 

 

Embora o formato 42 seja, obviamente, mais antigo que o 179, ambas as jarras apresentam combinações cromáticas e tonalidades invulgares na produção da Aleluia.

 

Traduzem estes dois exemplares, os seus motivos e as tonalidades que lhes estão associadas, uma produção claramente característica de um período posterior ao final da II Grande Guerra, mas também anterior à produção modernista e contemporânea que a Aleluia começou a desenvolver a partir da segunda metade da década de 1950. 

 

 

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