Jarra, com cerca de 19,5 cm. de altura, em faiança da fábrica Aleluia, Aveiro.

Embora a fábrica Aleluia tenha comercializado formatos e decorações modernistas que documentam a especificidade e singularidade da sua produção, esta inspirou-se também vários modelos estrangeiros.

Neste caso particular, o formato aproxima-se da produção da fábrica inglesa Poole Pottery, nomeadamente do formato designado como "inverted rim" (rebordo invertido), cuja introdução é atribuída a Claude Smale (datas desconhecidas), designer que entrou em 1950 na empresa e ali terá permanecido apenas cerca de seis meses. 

Conhece-se uma variante desta jarra, com fundo azul celeste, correspondente à referência 716-C.

© MAFLS

Pequeno prato em porcelana da Vista Alegre, com cerca de 2 cm. de altura e 6,3 cm. de diâmetro, ostentando o brasão da Diocese de Aveiro.

Comemora uma data específica ligada a esta diocese, ocorrida a 7 de Junho de 1981, cuja efeméride não foi possível identificar.

Nesta data era bispo de Aveiro D. Manuel de Almeida Trindade (1918-2008), que ocupou o cargo entre 1962 e 1988.

© MAFLS

Pequeno prato de suspensão em faiança, com cerca de 13 cm. de diâmetro, produzido na fábrica Aleluia, Aveiro.

O motivo reproduz, em primeiro plano, o monumento ao bispo franciscano António Alves Martins (1808-1882), que se distinguiu também como deputado, enfermeiro, jornalista, ministro do reino, político liberal e professor.

Alves Martins foi bispo de Viseu entre 1862 e 1882.

© MAFLS

Jarra, com cerca de 17,3 cm. de altura, em terracota pintada.

Não ostentando qualquer marca, ou etiqueta de origem, esta peça coloca certas dificuldades para a identificação da sua origem, embora seja possível que tenha sido produzida na região de Barcelos ou na região de Coimbra.

Obviamente, segue modelos característicos da fábrica Aleluia, de Aveiro, a qual, por sua vez, importara uma parte significativa da sua gramática modernista de algumas fábricas estrangeiras.

© MAFLS

Jarra em faiança, com cerca de 16,7 cm. de altura, da fábrica S. Roque, Aveiro.

Tal como acontece com muitas outras peças de fábricas como a Aleluia, de Aveiro, e a Bordalo Pinheiro, das Caldas da Rainha, esta decoração não traduz apenas um interesse pelos motivos marinhos mas também uma proximidade destes centros cerâmicos ao litoral e uma tendência para estes motivos surgirem com maior frequência na sua produção.

© MAFLS

Raro prato falante em faiança da fábrica de louça Victoria e Irmão, Aradas, Aveiro.

Empresa fundada em 1922 por Manuel Gonçalves da Vitória, seu irmão João Gonçalves Vitória Machado e a esposa deste, Anunciação de Jesus Gomes. A fábrica terá começado a produção no ano seguinte mas a empresa acabaria por ser dissolvida em 1930.

© MAFLS

Jarra em faiança, com cerca de 24,3 cm. de altura, da fábrica Aleluia, Aveiro.

Esta peça modernista apresenta decoração relevada, em conjunto com cinco detalhes acobreados a sobrepujar a sua base de cinco gomos, e um vidrado escorrido semi-mate que recorda o revestimento aplicado pela fábrica francesa Denbac (https://mfls.blogs.sapo.pt/tag/denbac) em alguma da sua produção.

Note-se a marca de fábrica, datável das décadas de 1960 ou 1970, que ainda não tinha sido catalogada, ou reproduzida, neste espaço.

© MAFLS

Pequeno prato de suspensão em faiança, com cerca de 13,1 cm. de diâmetro, produzido na fábrica Aleluia, Aveiro.

O motivo reproduz quatro das imagens icónicas da cidade de Aveiro – a ria, as pirâmides de sal, os remates de um dos cais e um barco moliceiro.

© MAFLS

Cinzeiro, ou aneleira, em faiança da Aleluia, Aveiro.

Uma das notáveis peças biomórficas produzidas pela Aleluia no período pós-guerra, particularmente na década de 1950, que evidencia a sua preocupação em se manter na vanguarda do design da cerâmica europeia.

© MAFLS

Jarra, com cerca de 19,8 cm. de altura, em porcelana da Artibus, Aveiro.

A técnica de aplicação de motivos decorativos em relevo, particularmente os florais, ocorreu com frequência em diversas peças da Artibus, nomeadamente em pequenas estatuetas ou figuras, sendo estes relevos, na maior parte das vezes, pintados ou dourados.

© MAFLS