Navegando recentemente no espaço de uma das compagnes de route na área da cerâmica (http://artelivrosevelharias.blogspot.pt/), a qual, por sua vez, evocou o trabalho de outro blogger (http://portojofotos.blogspot.pt/2012/04/124-banco-de-materiais.html), tive oportunidade de recordar um notável projecto que, há já alguns anos, está a ser desenvolvido na cidade do Porto.
Este projecto, que visa preservar e divulgar o património material da cidade, apresenta diversas vertentes, sendo aquela que mais se aproxima dos interesses específicos da área cerâmica a do Banco de Materiais (http://balcaovirtual.cm-porto.pt/PT/cultura/patrimoniocultural/bancodemateriais/Paginas/bancodemateriais.aspx).
O Banco de Materiais não só apresenta um conjunto de materiais recuperados de prédios demolidos, áreas degradadas ou fábricas/oficinas encerradas, onde predominam os azulejos, como estabelece uma catalogação desses salvados (http://balcaovirtual.cm-porto.pt/PT/cultura/patrimoniocultural/bancodemateriais/catalogosemateriais/Paginas/catalogosemateriais.aspx), que inclui, obviamente, alguns espécimes cerâmicos produzidos na Fábrica do Carvalhinho.
A particularidade mais notável e inovadora deste projecto, contudo, é que, mediante certas condições, o Banco pode disponibilizar aos munícipes alguns desses salvados, a fim de estes voltarem a integrar projectos arquitectónicos e urbanísticos da cidade do Porto que visem recuperar o património municipal edificado.
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