Memórias e Arquivos da Fábrica de Loiça de Sacavém

Setembro 01 2023

 

Pequena jarra, com cerca de 17,4 cm. de altura e sem marca visível, de possível fabrico das Caldas da Rainha.

 

A decoração desta peça recorre a um processo de combinação de esmaltes, que evoca as guardas de papel jaspeado ou marmoreado de inúmeros livros do século XIX, também patente na produção cerâmica não vidrada da fábrica americana Niloak.

 

 

© MAFLS

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Setembro 01 2019

 

Breve chamada de atenção para um novo catálogo que em breve será publicado, apresentando mais um conjunto de reflexões sobre a consagrada produção bordaliana, desta vez com um inovador destaque na capa.

 

Realce-se o conceito subjacente a esta imagem, uma vez que centra a nossa atenção numa quase ignorada abordagem cerâmica de Rafael Bordalo Pinheiro (1846-1905), aquela que o coloca a par do que se fazia na vanguarda de outros centros cerâmicos contemporâneos, como em França, na fábrica de Sarreguemines, ou nos EUA, na olaria que George Ohr (1857-1918) mantinha em Biloxi, Mississipi – a desconstrução intencional da forma cerâmica simétrica e perfeitamente acabada.

 

© MAFLS

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Setembro 01 2019

 

Jarra em faiança, com cerca 18,2 de cm. de altura e 16,9 cm. de diâmetro máximo,  ostentando a inscrição "CEVIDER'93 EX-AEQUO / -AWARD-"

 

A CEVIDER'93 foi uma feira de design que decorreu em Valência, Espanha, durante o ano de 1993. Incluía uma secção de competição, nomeadamente para cerâmica e vidro, onde foram galardoados artistas como os polacos Jan Siedlecki (n. 1948), no vidro, e Piotr Kołomański (datas desconhecidas), na cerâmica, ou a espanhola Gemma Bernal (n. 1949), na cerâmica.

 

A concepção deste formato, que surge também inúmeras vezes com a marca Secla, será atribuível a Maria João Braga de Melo (datas desconhecidas), professora e designer que trabalhou na Secla entre 1991 e 1995 e recebeu um prémio Cevider, precisamente em 1993.

 

Conhecem-se diversos exemplares monocromáticos desta peça ostentanto diferentes outras cores, como o amarelo, o azul, o preto ou o vermelho e ainda, em consonância com a sua gramática formal pós-modernista, outros exemplares em que as duas peças apresentam cores distintas, combinando, por exemplo, o azul e o vermelho.

 

 

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Agosto 03 2019

 

Pequena figura feminina, da primeira metade da década de 1980, modelada por Armando Correia (1936-2008).

 

Tal como acontece com diversas outras peças de Armando Correia, esta figura é um dos muitos exemplares de reprodução moldada, a partir do original, que o ceramista comercializou.

 

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Junho 08 2019

 

Pequena figura feminina modelada por Armando Correia (1936-2008).

 

Tal como acontece com diversas outras peças de Armando Correia, esta figura é um dos muitos exemplares de reprodução moldada, a partir do original, que o ceramista comercializou.

 

Exemplar da primeira metade da década de 1980.

 

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Abril 27 2019

 

Pequena caixa alfineteira decorada por Armando Correia (1936-2008).

 

Esta peça foi executada na primeira metade da década de 1980.

 

 

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Fevereiro 16 2019

 

Pequena figura feminina modelada por Armando Correia (1936-2008).

 

Para além das peças únicas, Armando Correia modelou, durante o final da década de 1970 e início da década seguinte, diversas figuras – animais, guerreiros e figuras femininas, que depois reproduzia em múltiplos utilizando moldes, tal como acontece com esta peça.

 

 

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Janeiro 19 2019

Pequeno cinzeiro circular, com a inscrição "HOTEL DE ANGRA / ILHA TERCEIRA / AÇORES", produzido pela extinta fábrica Secla, das Caldas da Rainha.

 

Este vidrado amarelo, evocativo de muita da cerâmica popular da zona de Barcelos, e de outras regiões portuguesas, surgiu com frequência, durante as décadas de 1960 e 1970, nas peças promocionais que a Secla desenvolveu. Entre outras cores, conhece-se vidrado com tonalidade semelhante em cinzeiros que o Turismo de Portugal encomendou à Secla neste período.

 

O motivo central do cinzeiro remete para as tradicionais touradas à corda da Ilha Terceira.

 

 

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Dezembro 23 2018

 

Grande placa circular em faiança com a inscrição manuscrita "De um Sobrinho pobre / A um "Tio Rico".

 

Notem-se os três conjuntos de iniciais patentes no tardoz – "J.P.V.", impresso na pasta, corresponderá a quem modelou a placa, "R.C.R." corresponde a quem pintou a peça e desenhou a caricatura e "H.P.F." corresponderá ao "Sobrinho pobre".

 

 

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Setembro 08 2018

 

Cinzeiro em faiança, produzido pelas Faianças Subtil, comemorativo da festa do jornal Avante! realizada em 1986.

 

Fundada em 1977, a fábrica de Faianças Subtil tinha sede nas Caldas da Rainha, embora seja possível encontrar referências ao seu endereço comercial e empresarial também em Coimbra, e não sobreviveu às inúmeras vicissitudes que afectaram diversas empresas cerâmicas portuguesas no último quartel do século XX e na viragem para o século actual.

 

Depois de um período de agitação laboral em 2001, que se revelou fatal, a empresa viria a ser reestruturada e renomeada como Le Faubourg, mas esta alteração parece não ter resolvido os eventuais problemas estruturais, produtivos, competitivos e de reposicionamento no mercado, pelo que o seu encerramento acabou por ocorrer quatro anos depois, em 2005.

 

Note-se como este cinzeiro, enquanto ampliação de uma carica, evoca o princípio de sobredimensionamento das peças do quotidiano, característico da Arte Pop, e como o motivo traduz claramente as dimensões e o formato de um autocolante.

 

 

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