Pequeno elefante em porcelana da Electro-Cerâmica do Candal, Vila Nova de Gaia.
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Pequeno elefante em porcelana da Electro-Cerâmica do Candal, Vila Nova de Gaia.
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Mais um exemplar da Empresa Electro-Cerâmica do Candal, desta vez um cinzeiro, ilustrando uma das combinações decorativas mais comuns da fábrica – áreas parcialmente esmaltadas a uma só cor conjugadas com motivos florais estampados sobre o fundo branco da porcelana, desta vez sem qualquer filetagem a dourado.
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Cinzeiro em porcelana da fábrica Electro-Cerâmica do Candal, reproduzindo o brasão de armas do município de Vila Nova de Gaia, concelho a que pertence o Candal.
Note-se como esta peça com decoração policromática, complementada a ouro e platina, ostenta a marca Porcec.
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Pequena jarra, com cerca de 14 cm. de altura, em porcelana da Electro-Cerâmica do Candal, Vila Nova de Gaia.
Um novo exemplar ilustrando uma das combinações decorativas mais comuns da fábrica – secções parcialmente esmaltadas a uma só cor, motivos florais estampados, filetagem a dourado.
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Pequena jarra, com cerca de 12 cm. de altura, em porcelana da Electro-Cerâmica do Candal, Vila Nova de Gaia.
Este exemplar ilustra uma das combinações decorativas mais comuns da fábrica – secções parcialmente esmaltadas a uma só cor, motivos florais estampados, filetagem a dourado.
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O Sporting Clube da Vista Alegre acaba de anunciar o novo equipamento para a sua equipa de futebol, que este ano disputará a Primeira Divisão Distrital de Aveiro.
Mantendo as suas cores tradicionais, o amarelo e o azul, o equipamento surge com um design inovador e sui generis, da autoria do conceituado designer espanhol Jaime Hayon (n. 1974), que também concebeu para a VA a colecção Folkifunki (http://24.sapo.pt/vida/artigos/animais-e-folclore-portugues-numa-mesa-alegre-a-fantasia-de-um-conceituado-designer-para-empresa-dos-nossos-tetra-avos), e apresenta o actual logótipo da empresa, que foi introduzido em 2008.
Vários registos documentam, no entanto, que o equipamento mais antigo exibia apenas um listado vertical azul e branco, como se pode verificar num cinzeiro com jogador, nuns emblemas esmaltados e numa talha comemorativa da conquista do Campeonato da 2.ª Divisão Distrital, Zona Sul, peças existentes no Museu da Vista Alegre, em Ílhavo.
Note-se que a colecção FolkifunKi, desenvolvida em 2016, parece evocar muito do colorido e do imaginário da fábrica galega Sargadelos (http://www.sargadelos.com/es/), com a qual Hayon nunca terá colaborado.
Já em 2014 os atletas do clube haviam envergado um equipamento concebido por um outro conceituado designer, o brasileiro Brunno Jahara (n. 1979), que criou para a VA o serviço Transatlântica (https://vistaalegre.com/pt/SearchProducts?q=transatl%C3%82ntica&submitSearch=Pesquisar), alegadamente o seu serviço de mesa actualmente mais vendido em todo o mundo, como se pode ver abaixo.
Curiosamente, qualquer uma das três propostas, submetidas a votação em 2014, parece querer funcionar como uma montra ambulante publicitando especificamente o próprio serviço, de forma mais explícita do que o actual equipamento.
A propósito da denominação do serviço, recorde-se que Mónica Marques (n. 1970) já havia utilizado um trocadilho semelhante no título do seu livro Transa Atlântica (2008).
A Vista Alegre encontra-se ligada ao futebol desde o século XIX, tendo os descendentes do seu fundador estado associados à organização do primeiro jogo público de que há notícia em Portugal, o qual se realizou em Lisboa no ano de 1889.
A criação e manutenção de secções desportivas era uma tradição das diversas fábricas cerâmicas portuguesas de maiores dimensões, entre a quais se contavam a Electro-Cerâmica, do Candal, a Fábrica de Loiça de Sacavém e a própria VA, que já promovia o futebol nas instalações da fábrica desde 1915 e fundou o SCVA em 1952.
Nos arquivos da VA existe, aliás, registo de uma curiosa peça, um "Prato para parede", com decoração intitulada "Roulet n.º 1", alusiva ao futebol e produzida em 1939.
Trata-se de um prato ostentanto os elementos de uma equipa de futebol dispostos em círculo, com um logótipo no centro, correspondente ao desenho P.1961.
De acordo com o verbete 2675, o motivo foi desenhado por Piló (Manuel Pilo da Silva, 1905-1988) e o exemplar correspondente à ilustração desse verbete "Oferecido a Secção Desportiva da «EC» em 2/7/39".
Uma interessante documentação lateral da convergência empresarial que se verificava, desde meados dessa década, entre a VA e a Electro-Cerâmica do Candal.
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Pequeno bule, com cerca de 8,2 x 13,6 cm. e 9,8 cm. de diâmetro máximo, para jogo de bonecas ou uso infantil, em porcelana da Electro-Cerâmica do Candal, de Vila Nova de Gaia.
A decoração floral foi aplicada através de estampagem sobre o vidrado, por decalcomania.
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Jarra em miniatura, com apenas cerca de 6 cm. de altura, em porcelana da Electro-Cerâmica do Candal.
Um pequeno, mas significativo, exemplo dos formatos cerâmicos biomórficos que surgiram nas décadas de 1950 e 1960, quer na cerâmica internacional quer na nacional, e apresentam clara relação com obras do pintor e escultor Jean [Hans] Arp (1886-1966; cf. http://en.wikipedia.org/wiki/Jean_Arp), e do escultor Henry Moore (1898-1986; cf. http://pt.wikipedia.org/wiki/Henry_Moore).
A marca relevada aplicada na pasta não se apresenta com suficiente contraste para poder ser reproduzida.
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Duas pequenas estatuetas, com cerca de 6,5 cm. de altura, em porcelana da Electro-Cerâmica do Candal.
Conhecem-se outras versões desta série, com diferentes cores de vestuário e diferentes instrumentos musicais, ostentando nesses instrumentos as duas variantes de metal, ouro e platina, aqui ilustradas.
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Pequena caixa para jóias, em porcelana da Electro-Cerâmica, do Candal, Vila Nova de Gaia, ostentando a legenda "Recordação do Bom Jesus [Braga]"
Conhece-se este motivo do santuário, que aqui surge litografado sobre o formato F12, aplicado em outras peças, como paliteiros triangulares e alfineteiras.
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