Castiçal em porcelana da Vista Alegre, com bobèches amovíveis, medindo cerca de 18,9 x 25,2 x 5,1 cm.
Esta peça ostenta a marca correspondente ao período de 1947 a 1968.
© MAFLS
Castiçal em porcelana da Vista Alegre, com bobèches amovíveis, medindo cerca de 18,9 x 25,2 x 5,1 cm.
Esta peça ostenta a marca correspondente ao período de 1947 a 1968.
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Par de pequenos castiçais, com cerca de 5,1 cm. altura e 7 cm. de diâmetro máximo, em porcelana da Vista Alegre.
Não é vulgar encontrar este modelo de castiçal com tais tonalidades. O mais comum é apresentar o fundo branco de porcelana decorado a dourado, ou outras cores, como se pode observar no catálogo do III Leilão Vista Alegre, realizado em 1999.
Nesse leilão, o lote 286, correspondente a dois castiçais, foi licitado por 30.000$00 (cerca de 150 euros).
Muitas vezes, as histórias dos antiquários, ou mesmo das famílias que se desfazem de peças sobre as quais a memória da sua origem se desvaneceu, são negligenciáveis quanto a uma indicação segura de proveniência das mesmas.
Neste caso, sem reparar certamente nas suas cores, a antiquária assegurou que os exemplares provinham de uma família de antigos diplomatas. Uma proveniência aliciante para justificar esta combinação cromática, onde surgem as cores nacionais.
Se considerarmos ainda que a Vista Alegre produziu, e produz, várias peças por encomenda institucional, e a isto somarmos o facto de existirem documentos comprovativos do facto de Raul Lino (1879-1974) haver desenhado, por exemplo, peças da VA para a Legação de Portugal em Berlim, no início da década de 1940, poderíamos ter uma explicação sedutora e plausível para esta decoração.
Pena é que a etiqueta presente numa destas peças se assemelhe mais a um registo comercial do que a um registo de inventariação institucional...
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© MCS/CDMJA
Fotografia de um castiçal com formato modernista.
A reprodução desta fotografia é uma cortesia do Museu de Cerâmica de Sacavém / Centro de Documentação Manuel Joaquim Afonso.
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Fotografia de castiçal com dois braços.
A reprodução desta fotografia é uma cortesia do Museu de Cerâmica de Sacavém / Centro de Documentação Manuel Joaquim Afonso.
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Castiçal com vidrado beige semi-mate, apresentando um conjunto de três patos que, considerados individualmente, parecem sugerir também um formato para argola de guardanapos.
Esta peça, cujas dimensões correspondem a cerca de 11,1 x 21,1 x 6 cm., surge referenciada na tabela de Novembro de 1945 sob o formato 243 e a designação "Castiçal modêlo Patos para 3 velas", ao preço de 44$00 para "Colorido s/ ouro".
Este formato já não está incluído na tabela de Maio de 1960.
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Castiçal em pasta branca, com decoração a dourado sobre o vidrado.
Embora esta peça não se encontre marcada nem numerada, poderá corresponder ao Castiçal c/ anjinho, catalogado numa nota manuscrita do exemplar da tabela de Novembro de 1945, existente no CDMJA, sob o número 452.
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Pequeno castiçal em faiança da fábrica Secla, com decoração pintada à mão sob o vidrado.
Apresenta na base a sigla do pintor António Quadros (1933-1994), que colaborou com a Secla durante os anos de 1958 e 1959, tendo depois, já durante a década de 1960, fixado residência em Moçambique, onde permaneceu durante vinte anos.
Aí afirmou-se também como poeta e prosador, desenvolvendo intensa actividade artística e cultural. Colaborou com Rui Knopfli (1932-1997) na criação da revista Caliban (1971), tornando-se amigo de Jorge de Sena (1919-1978) na única deslocação que este fez a Moçambique. Sena viria a prefaciar a sua obra Quybyrycas (1972), assinada sob o pseudónimo Frey Ioannes Garabatus.
António Quadros regressou a Portugal em 1984.
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Castiçal com vidrado beige mate e decoração a ouro sobre o vidrado.
Este castiçal surge na tabela de Maio de 1951, sob o número 269, Castiçal para 4 velas, ao preço de 71$00 para "Côres Mates ou coloridos s/ ouro" e ao preço de 85$00 para "Coloridos c/ ouro".
Já não surge referenciado, contudo, na tabela de Maio de 1960.
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