Prato raso, com marca da Real Fábrica impressa na pasta, apresentando decoração floral estampada sobre o vidrado e filetagem a dourado.
© MAFLS
Prato raso, com marca da Real Fábrica impressa na pasta, apresentando decoração floral estampada sobre o vidrado e filetagem a dourado.
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Prato fundo de faiança, com cerca de 27,6 cm. de diâmetro, apresentando decoração policromática pintada à mão, e motivo central aplicado sobre stencil (chapa recortada), sem qualquer marca visível.
Adquirido numa época em que se pediam exorbitâncias por peças semelhantes, mercadejava-o o vendedor como sendo de Estremoz, pedindo a exorbitância correspondente à raridade dessas peças.
Conta a proprietária que, sem contrariar a opinião do vendedor, o conseguiu adquirir por menos algumas centenas de escudos, convencida que não seria de Estremoz, mas sim da região de Gaia.
Não se tratando obviamente de um peça que se enquadre nas características da faiança de Estremoz, deixamos ao critério dos especialistas na faiança oitocentista do Porto e Gaia a determinação da sua origem, embora nos pareça que quer as cores da aba quer a sua disposição apontam certamente para esta última origem.
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Prato raso em relevo moldado com decoração floral estampada sobre o vidrado e complementos a ouro.
Embora apenas ostente as marcas reproduzidas abaixo, conhecem-se pratos da FLS com este formato (http://mfls.blogs.sapo.pt/17090.html), e canecas (http://mfls.blogs.sapo.pt/84469.html) e azeitoneiras (http://mfls.blogs.sapo.pt/122485.html) estampadas também com este motivo floral.
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Pequeno prato pintado à mão ostentando aquela que parece ser uma variante do motivo Quinta.
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Prato raso do último período de produção da FLS com decoração de inspiração oriental aplicada sobre o vidrado.
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Prato raso, do último período, da FLS com decoração de inspiração oriental sobre o vidrado.
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Prato de cozinha, com cerca de 33,2 cm. de diâmetro, decorado com flores estilizadas aplicadas a stencil (chapa recortada) no centro e rebordo colorido a aerógrafo.
Note-se como a representação das folhas foi efectuada recorrendo a um invulgar efeito de alternância entre vazados e cheios, o qual sugere até que, originalmente, o seu contorno interior poderia ter sido criado para ser preenchido com outra tonalidade que não a do fundo branco.
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Prato decorado com pintura a stencil (chapa recortada) sob o vidrado.
Note-se como a decoração mecanizada pode dar origem a vários defeitos, neste caso ao da tinta que alastrou parcialmente pelo biscoito. Tendo, mesmo assim, sido submetido à vidragem, este prato seria normalmente considerado loiça de segunda ou rejeitado como peça de refugo.
As manchas ilustradas reflectem a absorção de gorduras e outros líquidos que, com o uso da peça, se infiltraram pelo craquelé do vidrado e se fixaram na pasta.
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Prato raso com decoração Art Déco, número 843, pintada a esmalte sobre o vidrado.
Veja-se um açucareiro sem tampa, com decoração semelhante, aqui: http://mfls.blogs.sapo.pt/16035.html.
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