Taça em faiança, com cerca de 9,8 cm. de altura e 22,9 cm. de diâmetro máximo, produzida em 1977 na ilha de S. Miguel, Açores.
Apresenta uma invulgar decoração floral, em relevo, onde predominam tonalidades de rosa e verde, combinação cromática que evoca alguma da iridescente cerâmica Art Nouveau produzida pela fábrica húngara Zsolnay na viragem do século XIX para o século XX.
Nesta ilha açoriana subsistem ainda três centros de produção cerâmica – a fábrica Micaelense, na Ribeira Grande, a fábrica Vieira, na Lagoa, fundada em 1862, e ainda um centro oleiro em Vila Franca do Campo, que produz essencialmente cerâmica não vidrada.
Ao contrário das restantes, as peças da Cerâmica Micaelense são originalmente produzidas no exterior e posteriormente decoradas e cozidas na fábrica.
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