Jarra da Fábrica do Carvalhinho, com pintura à mão sob o vidrado.
A numeração, 2, referir-se-á à decoração, as iniciais, A. L., ao(à) pintor(a). O número inciso, 579 (?), corresponderá ao formato da jarra.
© MAFLS
Jarra da Fábrica do Carvalhinho, com pintura à mão sob o vidrado.
A numeração, 2, referir-se-á à decoração, as iniciais, A. L., ao(à) pintor(a). O número inciso, 579 (?), corresponderá ao formato da jarra.
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Jarra formato 85 com decoração, em sgraffito (esgrafitado), de flores e mariposas.
A decoração esgrafitada foi utilizada com certa frequência em diversas decorações da cerâmica industrial europeia e americana do século XX, em particular na cerâmica francesa e escandinava (vejam-se exemplos da fábrica sueca Gustafsberg aqui: http://blogdaruaonze.blogs.sapo.pt/78448.html) .
Não é, no entanto, uma decoração muito comum na FLS nem na produção novecentista das grandes fábricas portuguesas, facto a que não será alheia, em parte, uma tradicional contratação de maior número de pintores do que modeladores ou escultores, os quais seriam os responsáveis pela aplicação desta técnica, e o consequente custo acrescido da mão-de-obra requerida.
Neste exemplar, o desenho foi raspado na cobertura preta, ainda fresca, da peça, de modo a revelar a pasta branca que se encontrava por baixo e a conceder relevo à decoração. Quer o desenho esgrafitado quer o corpo e a base da jarra foram posteriormente recobertos com uma camada de vidrado transparente.
(Com agradecimentos a Fernando Ribeiro, pelo tratamento e recorte de uma imagem de baixa resolução.)
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Grande jarra, formato número 3, estampada sob o vidrado e dourada.
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Jarra de formato não identificado, pintada à mão.
Apesar de este ser um modelo fora de moda em 1940, pois já não surge numa carta de desenhos e formatos datável da década de 1930, onde estão representados formatos Art Déco, é possível que este exemplar seja dessa década.
Conhecem-se diversas peças pintadas à mão, com este azul escorrido, datadas dessa época.
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Jarra com decoração em relevo e vidrado bicolor semi-mate, adaptada, fora da FLS, a base de candeeiro.
O vidrado bicolor desta jarra é pouco comum na produção da FLS, tendo surgido, em meados do século XX, em algumas peças de inspiração Art Déco, como esta. Conhecem-se outros exemplares desta jarra com vidrado monocromático, beige.
Esta jarra aparece referida na tabela de Novembro de 1945 com a designação 31 - Jarra Peixes em relêvo n.º6. De acordo com essa tabela, apenas se produzia em pasta com vidrado colorido, sem ouro, ao preço de 21$20.
Já na tabela de Maio de 1951, surge com a indicação de se produzir em cores mates ou pasta com vidrado colorido sem ouro, ao preço de 24$50.
Este formato já não consta da tabela de 1960.
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