Memórias e Arquivos da Fábrica de Loiça de Sacavém

Setembro 01 2024

 

Leiteira, com cerca de 10,4 cm. de altura e 10,6 cm. de lagura, em porcelana da Empresa Electro-Cerâmica do Candal.

 

Através da sua estilização floral, o motivo decorativo, aplicado em decalcografia, adiciona um toque de modernidade a um formato que já vinha da viragem do século. 

 

 

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Setembro 01 2023

  

 

Grande prato de suspensão, com cerca de 3,8 cm. de altura e 33,2 cm. de diâmetro, em faiança da Fábrica do Carvalhinho, Vila Nova de Gaia.

 

Note-se como o motivo floral central, através da adição das espigas, remete para os tradicionais ramos das maias, associados a ancestrais rituais primaveris de renascimento e de abundância.

 

 

 

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Setembro 01 2023

   

 

Porta-lápis promocional, em porcelana da Empresa Electro-Cerâmica, do Candal, Vila Nova de Gaia, com cerca de 9,6 cm. de altura e 7,4 cm. de diâmetro.

 

O formato desta peça reproduz, de forma estilizada e adaptada, um isolador, produto que, nas suas versões para fios eléctricos ou telefónicos, era um dos mais representativos desta fábrica.

 

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Setembro 01 2019

 

Pequeno elefante em porcelana da Electro-Cerâmica do Candal, Vila Nova de Gaia.

 

 

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Outubro 06 2018

 

Mais um exemplar da Empresa Electro-Cerâmica do Candal, desta vez um cinzeiro, ilustrando uma das combinações decorativas mais comuns da fábrica – áreas parcialmente esmaltadas a uma só cor conjugadas com motivos florais estampados sobre o fundo branco da porcelana, desta vez sem qualquer filetagem a dourado.

 

 

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Novembro 26 2017

 

Pequena jarra, com cerca de 14 cm. de altura, em porcelana da Electro-Cerâmica do Candal, Vila Nova de Gaia.

 

Um novo exemplar ilustrando uma das combinações decorativas mais comuns da fábrica – secções parcialmente esmaltadas a uma só cor, motivos florais estampados, filetagem a dourado.

 

 

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Outubro 15 2017

 

Pequena jarra, com cerca de 12 cm. de altura, em porcelana da Electro-Cerâmica do Candal, Vila Nova de Gaia.

 

Este exemplar ilustra uma das combinações decorativas mais comuns da fábrica – secções parcialmente esmaltadas a uma só cor, motivos florais estampados, filetagem a dourado.

 

 

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Abril 30 2017

 

Jarra em miniatura, com apenas cerca de 6 cm. de altura, em porcelana da Electro-Cerâmica do Candal.

 

Um pequeno, mas significativo, exemplo dos formatos cerâmicos biomórficos que surgiram nas décadas de 1950 e 1960, quer na cerâmica internacional quer na nacional, e apresentam clara relação com obras do pintor e escultor Jean [Hans] Arp (1886-1966; cf. http://en.wikipedia.org/wiki/Jean_Arp), e do escultor Henry Moore (1898-1986; cf. http://pt.wikipedia.org/wiki/Henry_Moore).

 

A marca relevada aplicada na pasta não se apresenta com suficiente contraste para poder ser reproduzida.

 

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Agosto 23 2014

 

Apresentam-se hoje dois bules em porcelana da Electro-Cerâmica do Candal, em Vila Nova de Gaia, que, numa tonalidade mais clara, evocam o famoso azul cobalto de Sèvres.

 

Datáveis das décadas de 1930 ou 1940, traduz o primeiro aquele que terá sido o mais modernista dos modelos de chá e café do Candal, embora o perfil da pega da tampa se conheça, com variantes, em peças quer da Manufactura de Faianças das Caldas da Rainha, quer da Vista Alegre, onde tal formato, com asas completamente diferentes, surge sob a designação Samuel.

 

O segundo bule, com o seu humorístico toque na pega da tampa, apresentando um caracol estilizado, será provavelmente mais tardio que o primeiro e traduz um retorno a formas mais conservadoras, com evocação de influências mais classicizantes e neo-barrocas.

 

 

A propósito ainda destes bules, inquestionavelmente enquadráveis no período Art Déco, e do pequeno cinzeiro apresentado abaixo, com cerca de 10 cm. de diâmetro, aproveita-se a oportunidade para sistematizar, sem o estabelecimento de uma cronologia específica, algumas das marcas utilizadas pela Electro-Cerâmica do Candal ao longo da sua existência.

 

O primeiro bule ostenta a marca C1a, o segundo a marca C3c, a qual surge aqui acompanhada de uma referência manuscrita à decoração, comum nas peças da Sociedade de Porcelanas, de Coimbra, mas pouco habitual nas peças do Candal, e o cinzeiro, surpreendentemente, a marca C4, correspondente à PORCEC, a última utilizada no Candal, de que se conhece ainda outra variante com o EC entrelaçado.

 

 

 

Registe-se, novamente, que existe um site dedicado à memória da EC do Candal, instituído pela Candal Park, Centro de Negócios e Empresas, empresa que veio recuperar, ocupar e adaptar as antigas instalações da fábrica: http://www.candalparque.pt/quemsomos.php.

 

Finalmente, recorde-se, mais uma vez, que há também um site consagrado exclusivamente à divulgação e ao coleccionismo de peças do Candal: http://detalhesceramicos.blogspot.pt/.

 

                    

C1a                                        C1b                                        C1c                                         C2

 

               

C3a                                        C3b                                        C3c                                         C4

 

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Agosto 17 2014

 

Em pleno Verão, imagens de duas peças em faiança, simples mas curiosas, que evocam as memórias refrescantes de diversas bebidas.

 

Acima, uma caneca, sem marca, cujas cores remetem claramente para as preferências cromáticas da produção de algumas fábricas de Vila Nova de Gaia durante o século XIX.

 

Abaixo um copo, fabricado, provavelmente na década de 1950, pela Cesol, Cerâmica de Souselas, em Coimbra, que curiosamente documenta não só o consumo de vinho a copo numa cervejaria como também a grande expansão e venda do vinho verde a granel.

 

Note-se, ainda, o interessante e sui generis lettering utizado na legendagem deste copo.

 

     

 

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